DEVOCIONAL 23\02\2022 A FONTE DAS PALAVRAS QUE EDIFICAM
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
23\02\2022
TÍTULO
A FONTE DAS PALAVRAS QUE EDIFICAM
TEXTO
Ao
tratarmos da extrema importância do linguajar de um cristão, é importante que
abordemos os diversos níveis desta questão, começando pelo entendimento que a
qualidade da conversação de uma pessoa revela a condição espiritual de sua alma,
como bem nos disse o Mestre “... como podeis vós
dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no
coração, disso fala a boca” (Mateus
12.34). Da mesma forma, uma conversação corrompida por parte de um salvo lhe
roubará o privilégio de abençoar aqueles que se encontram junto a ele, de forma
que o apóstolo Paulo bem nos exorta ao dizer “Mas a fornicação, e
toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a
santos; nem torpezas, nem
tolices, nem zombarias, que não convêm” (Efésios
5.3,4). É neste mesmo contexto que encontramos o terceiro nível ao qual devemos
nos atentar no que concerne à conversação que se espera de um cristão quando
nos é dito “Não saia da
vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a
edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efésios 4.29). O que se espera dos salvos é que a qualidade de sua
conversação seja tal qual um instrumento da graça de Deus a fim de abençoar os
que o ouvem.
É
importante observarmos que o apóstolo Paulo acrescentou a esta verdade positiva
uma exortação negativa, a fim de que os salvos entendam que é necessário manter
longe de seus corações os pecados que poderão envenenar suas palavras ao
dizer-lhes que é necessário que “Toda a
amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam
tiradas dentre vós” (Efésios 4:31). Ao dizer que tais questões “sejam tiradas dentre vós”, o apóstolo nos exorta a
reconhece-las e evita-las a fim de que não venham a trazer prejuízo a nós. A “amargura” é o estado irritado da mente
que mantém a pessoa em constante animosidade, que o inclina a ter opinião dura
acerca das pessoas e das coisas, que o torna fechado e irritadiço, infundindo
veneno em sua língua. A “ira” manifesta-se pela explosão de
temperamento através de palavras que são dirigidas contra as pessoas. A “cólera” citada pelo apóstolo refere-se a raiva manifesta em meio
ao descontrole emocional, muitas vezes acompanhada pela “gritaria”, ou seja, a discussão que tende a levar ao enfrentamento
físico. Paulo também cita como atitudes inconvenientes e que devem ser evitadas
pelos salvos a “blasfêmia”, que é a
linguajem caracterizada pelos insultos ao se falar mal uns dos outros, e também
pela “malícia”, a maldade, que é a
fonte de todas as outras características.
Devemos entender que é
absolutamente necessário ao salvo resguardar seu coração destes pecados a fim
de que seja capacitado pelo Espírito Santo de Deus a manifestar através de sua
conversação as boas qualidades que o permitirão edificar aqueles que o ouvem. A
capacitação para que um salvo manifeste em sua conversação apenas a palavra “...
que for boa para promover a edificação” e que transmita “graça aos que a ouvem” principia
pela obediência à ordem “Não saia da vossa
boca nenhuma palavra torpe” (Efésios 4.29).
Assim a vitória contra o
pecado sempre precederá a ação de Deus em usar seus filhos como instrumentos
limpos em sua mão.
Glória Deus pastor, eu preciso receber essa exortação, obrigada, que Deus continue te usando em sua obra.
ResponderExcluirAmém, que cada cristão possa refletir como tem proferido suas palavras.
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