PRINCIPIOS MOTIVADORES DA ORAÇÃO

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

30\12\2024

TÍTULO

PRINCIPIOS MOTIVADORES DA ORAÇÃO

TEXTO

Encontramos no sexto capítulo de Mateus aquela que conhecemos como a oração modelo de nosso Senhor. Quanto aprendemos com ela e quanto ainda podemos crescer em  nossa vida de oração ao observa-la com atenção. Há princípios aqui que faremos bem em examinar.

Primeiramente, nosso Senhor inicia sua oração com um profundo senso da majestade e glória daquele a quem Ele se dirigia, dizendo Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, QUE ESTÁS NOS CÉUS, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6.9,10). Não importa qual seja a nossa condição e circunstância, qual seja nosso trabalho ou desejos, jamais devemos começar nossa oração pensando em nós mesmos e apresentando as coisas que nos dizem respeito. Nossa oração deve começar pelo reconhecimento da majestade e glória da pessoa com quem estamos falando. 

Igualmente o Senhor demonstra em sua oração um claro senso de dependência do Pai celestial, expresso de forma clara por Tiago em sua epístola ao nos dizer “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo”. Quão importante é que nossa oração reflita nossa dependência do Senhor, como expressou também o salmista “Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti” (Salmo 39.7).

Outro ponto de suma importância ao observarmos a oração do Mestre é perceber seu senso das necessidades próprias e de outros O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”. Note que todos os aspectos de nossa vida podem ser contemplados dentro das três petições citadas nestes versículos. O Senhor não esqueceu de nosso corpo, de nossa alma e não deixou de fora nosso espírito.

Finalmente, muito chama nossa atenção o fato deste modelo de oração nos deixado pelo Senhor Jesus não conter nenhuma palavra de gratidão. Há uma razão simples para isso, a gratidão deve ser nossa atitude constante enquanto oramos, como bem definiu o apóstolo Paulo ao dizer aos tessalonicenses “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Como também em sua carta a Timóteo, quando o exorta dizendo ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens” (1 Timóteo 2.1). Esta mesma admoestação é transmitida aos colossenses, a fim de que jamais se esquecessem desta verdade “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças” (Colossenses 4.2).

 Caro ouvinte, são assim dirigidas suas orações? Tens tu um senso real da presença de Deus enquanto oras? És cônscio da profunda dependência que possuis em relação ao poder e autoridade de Deus enquanto diriges a Ele teus pedidos? Tua atitude verdadeiramente é de um filho grato e submisso ao Pai, reconhecendo sua bondade e amor? Que assim sejam nossas orações, a fim de que glorifiquemos a nosso Deus enquanto o buscamos em oração.

 

 

 

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