Devocional 29 de agosto\2020 EDIFICANDO OU DERRUBANDO ATRAVÉS DAS PALAVRAS

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

29\08\2020

TÍTULO

EDIFICANDO OU DERRUBANDO ATRAVÉS DAS PALAVRAS

TEXTO

É Tiago no capítulo 3 verso 2 de sua carta “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para refrear também todo corpo”. Reconheço que as palavras em si mesmas são neutras, não há base bíblica para atribuir a elas qualquer poder místico. Porém devemos reconhecer que as palavras exercem forte influência sobre nossa alma, fato ressaltado pelo ensino de Provérbios “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. A palavra de Deus nos instrui a ter cuidado com o uso das palavras independente de onde nos estivermos e creio que faremos bem em atentar para esta verdade.

Palavras confirmam ou destroem seu testemunho cristão. Por isso o apóstolo Paulo adverte aos efésios, “Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem tolices, nem zombarias, que não convêm; mas antes, ações de graças”. Palavras torpes representam o que há de mais podre na natureza pecaminosa do ser humano, na sua busca por satisfação carnal. Paulo também nos chama a atenção para o palavreado tolo e leviano, tão característico daqueles que não conhecem Jesus Cristo. Todo palavreado que não convém deve ser evitado pelos filhos de Deus. De seus lábios devem fluir ações de graças, testemunhando da bondade de santidade de seu Pai celestial.

Da mesma forma é importante atentar para o fato que o bom ou mau uso das palavras podem edificar ou derrubar seu lar. Paulo também disse aos efésios no capítulo 4 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós”, ou seja, tais questões devem permanecer fora de nossas vidas, pois tem a potencialidade de destruir relacionamentos. Palavras que dão vasão ao descontrole emocional, a explosão do temperamento e a linguajem de insultos não devem proceder dos lábios daqueles que foram lavados de seus pecados pelo sangue do bom redentor. Se atente a instrução do capítulo 5 desta mesma carta Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; dando sempre graças pôr tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.  Nosso lar deve manifestar nossa submissão ao Mestre, abençoando aqueles que vivem em nosso derredor.

É imperativo acrescentar que a forma que você utiliza as palavras podem fortalecer ou desanimar seus irmãos na fé. Atente para o resultado do testemunho dos doze homens enviados a Canaã para espiar a terra. Dez deles tiveram uma visão desanimadora e apenas dois deles confiavam que Deus lhes daria a Terra Prometida. Suas palavras de desânimo produziram lamento e desespero, resultaram em revolta contra a liderança de homens piedosos e em murmuração contra o Senhor. Como resultado disto o povo de Israel vagou por 38 anos pelo deserto. Já as palavras de encorajamento dos dois fiéis espias chamavam o povo a prosseguir confiando no Senhor.  Sua coragem foi desprezada e sofreu represaria dos espias temerosos por suas próprias vidas. O capítulo 14 do livro de Números registra que o restante do povo desejava apedrejar a Josué e Calebe, mas também registra que eles foram os únicos dos doze espias enviados a Canaã que efetivamente entraram e desfrutaram da herança do Senhor.

Concluo com as palavras do Senhor em Mateus capítulo 12 “toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo”. Tenha então muito cuidado, as palavras têm mais força do que aquilo que normalmente julgamos.

 

 

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