Devocional 09\09\2020 O CAMINHO COMPLETO NA CURA BÍBLICA DA ANSIEDADE

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

09\09\2020

TÍTULO

O CAMINHO COMPLETO NA CURA BÍBLICA DA ANSIEDADE

TEXTO

Cumprir apenas parte daquilo que a Bíblia ordena, desejando provar da totalidade de sua promessa tem sido um dos erros mais comuns aos crentes. A ordem e a promessa contidas no capítulo 4 da carta de Paulo aos filipenses são bem conhecidas pelos filhos de Deus “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”. Aprendemos nestes versos que nosso problema não reside na existência das inquietações mas sim na forma pecaminosa que lidamos com elas. A ordem bíblica é clara: devemos identificar o que nos inquieta, levar o assunto ao conhecimento do Senhor e agradeçe-lo por seu cuidado com a questão. A promessa é “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”. Chegamos então aquela que parece ser nossa grande dificuldade nesta questão de entregar ao Senhor nossas preocupações. Talvez muitos de nós pratiquemos o verso 6 esperando que automaticamente a promessa do verso 7 se cumpra, e quando isso não ocorre questionamos se esta promessa de Deus é realmente real. A promessa é real e verdadeira, porém não provamos de sua realidade simplesmente porque não obervamos o ensino completo desta passagem.

Veja o que diz o verso 8 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. A conduta que a maioria dos cristãos toma em relação as suas inquietações se resume a ordem do verso 6 mas não inclui o cuidado recomendado no verso 8: o controle de seus pensamentos. Entregamos nossas inquietações ao Senhor ao mesmo tempo que permitimos que estas mesmas inquietações continuem a ocupar nossa mente. Desejamos provar da paz de Deus enquanto permitimos que a autocomiseração, o ressentimento a amargura e a ira norteiem nossa mente. Se elevamos ao Senhor nosso clamor diante de questões que nos preocupam, agradeçemdo-lhe por seu divino cuidado e confiando a suas mãos as questões de nosso viver, é incoerente que permitamos que nossa mente permaneça ocupada por pensamentos pecaminosos que duvidam e zombam do poder e autoridade de Deus sobre todas as coisas.

O que devemos fazer então? O verso 8 nos ensina que tipo de pensamento virtuoso deve ocupar a mente do filho de Deus que deseja provar da paz que excede todo entendimento. Em primeiro lugar somente aquelo que for verdadeiro, que não pertença a ficção ou ao vão  imaginário mundano; ainda tudo o que é honesto, ou seja, respeitável e honroso. As coisas que ocupam a nossa deve devem ser aquelas que não nos envergonharíamos de compartilhar com ninguém.; ainda tudo o que é justo, que está de acordo com a natureza justa que herdamos do Senhor, que corresponde aos padrões do caráter de nosso salvador; também tudo o que é puro no sentido moral e que nos levam a julgar se são pensamentos que podem ser oferecidos e compartilhados com Deus  e que são honrosos ao seu nome; ainda todo pensamento que for amável, que nos atrai pela beleza de seu caráter; todo pensamento que é de boa fama, de boa reputação. O apóstolo Paulo encerra dizendo que tais pensamentos devem ser virtuosos e louváveis, ou seja, representando a ação do Espírito Santo em nós  e a aprovação de Deus. Nisso Pensai, conclui o apóstolo.

Da próxima vez que a ansiedade diante das questões da vida lhe assaltarem lembre-se: identifique e leve em oração diante do Senhor aquilo que lhe inquieta, lhe agradecendo por seu cuidado com a questão,vigiando sua mente para que o Espírito Santo possa derramar sua paz que excede todo o entendimento.