Devocional 12\09\2020 A PRÁTICA DA EXORTAÇÃO AMOROSA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
12\09\2020
TÍTULO
A PRÁTICA DA EXORTAÇÃO AMOROSA
TEXTO
A exortação mútua entre
os salvos é de tão grande importância que o autor da epístola aos hebreus assim
nos adverte “Antes, exortai-vos uns aos
outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós
se endureça pelo engano do pecado”. Este ministério de colocar-se ao lado para ajudar deve ser
praticado pelo salvo em sua família, igreja e em seu dia a dia, sempre
obedecendo a instrução clara das Escrituras e dentro dos limites estabelecidos
por esta. Uma vez de acordo com a Palavra de Deus, a exortação será de grande
proveito na vida dos salvos.
Em
primeiro lugar é bom que saibamos em que circunstâncias se aplica a exortação.
Aos tessalonicenses o apóstolo Paulo exortou sobre “que maneira convém andar e agradar a Deus”; em Atos os apóstolos estavam sempre “exortando-os
a permanecer na fé”; diante do mau comportamento dos
crentes em Tessalônica o apóstolo Paulo assim se dirigiu a eles “A esses tais, porém, mandamos, e exortamos
por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu
próprio pão”, deixando-nos a instrução que a
exortação servirá em todas as situações envolvendo os filhos de Deus “Rogamos-vos...que
admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e
sejais pacientes para com todos”.
É importante salientar que tão importante ferramenta somente será eficaz
se houver o devido cuidado do exortador consigo mesmo e com aquele a quem
exorta. No capítulo 7 do evangelho de Mateus o Senhor Jesus nos instrui sobre a
importância da disciplina pessoal se desejamos abençoar a vida de nossos irmãos
“E
por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave
que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do
teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar
o argueiro do olho do teu irmão”. Manter vigilância
sobre nós mesmos é imprescindível a fim de não sermos desqualificados no
cuidado com a vida de nossos irmãos. O mau exemplo dos líderes judaicos deve
nos servir de alerta, uma vez que se consideravam como mestres entre as nações,
porém sua má conduta levou Paulo a adverti-los que o nome de Deus era zombado
entre os gentios devido a seu mau testemunho. O exortador será disciplinado
consigo mesmo.
Da mesma forma é
necessário que o ministério de exortação seja revestido do amor que trará edificação
e fortalecimento a vida de nossos irmãos. O exortador amoroso terá cuidado em
evitar a crítica amarga, se despindo de um espírito de condenação e
pré-julgamento, sabedor que apenas o Mestre é possuidor da autoridade de julgar
“Portanto,
nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz
as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então
cada um receberá de Deus o louvor”. Ser exortador e juiz é um papel que cabe apenas ao Senhor,
a nós seus servos Ele nos chamou a edificarmos uns aos outros pelo amor, como
Paulo ensinou aos crentes romanos “Assim
que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr
tropeço ou escândalo ao irmão”.
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