Devocional 14\09\2020 O PRUDENTE CONSTRUTOR
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
14\09\2020
TÍTULO
O PRUDENTE CONSTRUTOR
TEXTO
Em Mateus 7
lemos “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas
palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua
casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e
combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E
aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem
insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram
rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua
queda”. Encontramos esta lição do Mestre aplicada ao
fim de seu sermão da montanha. Tendo já estabelecido os parâmetros que regem a
vida dos súditos de seu reino, Jesus se dirige a seus ouvintes sondando seus
corações. Com certeza aqueles homens apreciavam o ensino do Mestre e estavam
interessadas em ouvir sua instrução a respeito da vontade de Deus. O que Jesus
irá demonstrar é a diferença entre a verdadeira e a falsa profissão de fé no
evangelho, quem dentre seus ouvintes havia sido convencido da necessidade de um
salvador e quem dentre eles permanecia em sua insana incredulidade.
A ilustração apresentada
por Jesus coloca diante de nós dois homens com um mesmo objetivo: construir uma
casa para habitar. Ambos possuíam uma preferência muito semelhante na
arquitetura das casas, que exteriormente eram muito parecidas. Da mesma forma
ambos se agradaram de um mesmo local para edifica-las, uma bela encosta com um
riacho ao fundo do vale. Possivelmente ambos foram alertados que aquele belo
riacho se transformava durante as tempestades em uma torrente de águas
tempestuosas, alimentadas por fortes ventos. É o evangelista Lucas que narra a
conduta destes homens durante a obra de construção das casas. Em relação ao
primeiro diz “É semelhante ao homem que edificou uma
casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha” e
em relação ao procedimento do segundo diz “Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma
casa sobre terra, sem alicerces”. O que aprendemos observando a experiência
destes dois homens é que podemos distinguir a verdadeira da falsa conversão
apenas observando a atitude das pessoas. O primeiro homem demonstra sua
compreensão da verdade do evangelho através de seu procedimento, ele sabia o
que estava por vir e tratou de obedecer às instruções do Mestre de forma
submissa e confiante. Já a incompreensão do segundo homem é demonstrada por sua
incapacidade de julgamento diante das circunstâncias que o cercavam. Não era
preciso esperar a chuva e o vento para comprovar quem era o construtor prudente
e atento e quem era o construtor insensato, a tempestade apenas confirmou o que
a observação já havia detectado.
O conhecimento do
evangelho transforma insensatos em homens prudentes que foram convencidos da
necessidade de construir algo que seja durável. Sua mente e coração desejam
conhecer todos os detalhes e possibilidades que poderão atingir seu empreendimento.
Sua prática é construir após incessante consulta. O prudente construtor mantém
especial atenção sobre os alicerces, que embora escondidos da visão, são a
parte mais importante da casa. Se o alicerce não for bem construído, todo o
restante estará inseguro, e quando as provas vierem a construção
obrigatoriamente será testada.
É simples discernir entre
o prudente e o insensato construtor. O insensato segue suas próprias regras e
pensamentos, o prudente alegremente se submete ao único que é capaz de lhe
garantir segurança e estabilidade: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento
além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”.
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