Devocional 16\09\2020 O PODER DA VERDADE E A FORÇA DA MENTIRA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
16\09\2020
TÍTULO
O PODER DA VERDADE E A FORÇA DA MENTIRA
TEXTO
No capítulo 2 de sua
primeira epístola o apóstolo João estabelece um princípio do qual não devemos
nos afastar “Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a
sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade”. Verdade e mentira encontram-se em
extremos opostos. Em se tratando da palavra de Deus isto se torna ainda mais
relevante, uma vez que a principal característica da mentira é parecer com a verdade
sendo o seu oposto. No tempo do apóstolo João um grupo conhecido como gnósticos
proclamava sua heresia como sendo algo superior a verdade do evangelho,
propagando que possuíam um conhecimento elevado que os permitia conhecer de
forma superior a verdade. A base de seu falso ensino propunha que o homem Jesus
fora possuído pelo espírito de Cristo quando de seu batismo, ao que João
respondeu “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega
que Jesus é o Cristo? É o anticristo
esse mesmo que nega o Pai e o Filho”.”. Também ensinavam
que Jesus Cristo não possuía um corpo físico real, sendo apenas um espírito
evoluído, negando seu nascimento físico e sua natureza humana, ao que o
apóstolo combateu “E todo o espírito que não confessa que
Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo,
do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo”.
Durante toda sua vida o apóstolo João combateu ao lado da verdade, não
aceitando qualquer heresia que viesse a corromper a verdade sobre Jesus e sua
obra redentora.
Passaram-se séculos e o inimigo de nossas almas continua a usar das
mesmas estratégias a fim de nos afastar da verdade do evangelho. Como
sempre, a mentira é introduzida de forma sutil, como bem nos alertou o apóstolo
Pedro “entre vós haverá também falsos doutores,
que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os
resgatou”. Sorrateiramente, heresias
como o catolicismo romano e o sabatismo tem trabalhado arduamente para esconder
as diferenças enquanto se apresentam como possuindo a mesma natureza do
verdadeiro evangelho. Apresentando-se como igrejas verdadeiramente cristãs ao
mesmo tempo em que sua doutrina nega o sustentáculo da fé evangélico: a
suficiência do sacrifício de Jesus Cristo para nossa salvação. Não é difícil
para o salvo bem instruído desfazer a falácia destas seitas, simplesmente os
indagando: a morte de Jesus na cruz é necessária para nossa salvação? Tanto o
romanista como o sabatista responderão firmemente que sim. Porém, uma segunda
indagação colocará a verdade as claras: a morte de Jesus na cruz é suficiente
para nossa salvação? A que ambos responderão com um sonoro não! O romanista
apelará a seus rituais e as boas obras como imprescindíveis a salvação,
enquanto o sabatista demonstrará que a guarda do sábado, juntamente a outras
questões colhidas por eles da lei mosaica, são necessárias e imprescindíveis
para a salvação do homem. Desta forma ambos negam a suficiência da pessoa e
obra de Jesus Cristo para a salvação, verdade esta inegociável no puro
evangelho.
Permanecer firme ao lado da verdade é dever de todo salvo, como
bem disse Judas em sua epístola “Amados, procurando eu
escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por
necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez
foi entregue aos santos. Porque se introduziram furtivamente alguns, os quais já antes estavam escritos
para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de
Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo”.
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