Devocional 21\09\2020 COMO ENTENDEMOS O PECADO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
21\09\2020
TÍTULO
COMO ENTENDEMOS O PECADO
TEXTO
A
instrução do apóstolo João no terceiro capítulo de sua primeira epístola é
deveras grave “Qualquer
que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade. E
bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
Qualquer que permanece nele não
peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu”. É bom que demarquemos
os limites do pecado em nossa vida pela preciosa instrução do apóstolo.
O
primeiro e claro ensino deste texto nos apresenta o pecado como uma
manifestação de rebeldia contra Deus “Qualquer que comete pecado,
também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade”. O pecado é um ato intencional, pois o
tendo verbal usado aqui expressa uma ação contínua e habitual. Além disso o
pecado também é um ato de rebeldia, pois a palavra pecado usada pelo apóstolo é
anomia, aquilo que está fora da lei, sem lei, anarquia. Anomia é a
expressão da teimosia e determinação do pecador em viver de acordo com suas
próprias leis, menosprezando a lei de Deus. Por esta razão, jamais pense no
pecado como algo suave ou não ofensivo, ele é a mais pura manifestação de
rebeldia contra o santo Deus.
O apóstolo também nos
alerta para a verdade que o pecado é uma contradição da salvação que recebemos
de Deus “E bem sabeis que ele se
manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado”. Uma vez que Cristo veio a este mundo para nos separar de nossos pecados,
permiti-los em nossa vida é contrário a seu propósito redentor. É da mesma
forma contrário a salvação que recebemos, pois se o Mestre veio os remover
completamente, como podem os salvos mantê-los como prática de vida. O próprio
caráter de nosso salvador é contrário a tudo aquilo que é pecaminoso, pois “nele não há ´pecado”. Desta forma o pecado é completamente
incompatível com a vida cristã, sabedores que Cristo morreu na cruz para nos
libertar de sua escravidão e sua santa natureza implantada em nós exige que
abandonemos toda forma de pecado.
Finalmente, toda manifestação pecaminosa é
uma contradição da nossa confissão de fé em Jesus Cristo, pois o apóstolo bem
nos diz “Qualquer que permanece nele não peca; qualquer
que peca não o viu nem o conheceu”. A preciosa comunhão que temos com o Pai
é contrária a permitirmos qualquer forma de pecado em nossa vida. Desde o
momento da salvação o pecado não pode ser um hábito na vida do salvo, como bem
João nos advertiu “Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis”, como também o apóstolo Paulo nos ensina “Que
diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo
nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”. Se verdadeiramente conhecemos Jesus Cristo,
fomos libertos da desta escravidão e isto deve ser demonstrado em nossa conduta
diária, como descrito no capítulo 6 da carta aos romanos “Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso
fruto para santificação, e pôr fim a vida eterna”.
Fará bem o salvo em dar ouvidos a exortação
de Hebreus capítulo 12 “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a
qual ninguém verá o Senhor”.
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