Devocional 03\10\2020 O DÉCIMO MANDAMENTO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
03\10\2020
TÍTULO
O DÉCIMO MANDAMENTO
TEXTO
Reconhecemos os dez mandamentos registrados no capítulo 20 do livro do
Êxodo como uma norma dada por Deus exclusivamente a nação de Israel com a
finalidade de conduzi-los a Jesus Cristo, “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo
aquele que crê” nos ensina o apóstolo Paulo no capítulo 10 de
sua carta aos romanos. Porém não ignoramos que este conjunto de mandamentos
refletem o caráter santo de nosso Deus, por isso fazemos bem quando os
contemplamos com atenção. Como exemplo desta verdade, o décimo mandamento
escrito por Deus nas tábuas de pedra entregues a Moisés são de grande proveito
a vida e santidade do salvo por Jesus Cristo. Em Êxodo capítulo 20 verso 17
lemos “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu
próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento,
nem coisa alguma do teu próximo”. Como
este mandamento pode ser aplicado a vida dos filhos de Deus hoje é o que
veremos.
Primeiro devemos entender
o que este mandamento proíbe. A cobiça tem por base o descontentamento com
nossa própria condição, este descontentamento desperta a inveja quanto aquilo
que as pessoas ao nosso redor possuem. Por esta razão, logo após instruir a
respeito da oposição entre a carne e o Espírito, o apóstolo Paulo adverte aos
gálatas no capítulo 5 “Não sejamos
cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos
outros”. Esta é sem dúvida uma pratica que se opõe ao Espírito do Senhor. A
cobiça também revela uma afeição desordenada de nossa parte por coisas que não
nos pertencem, sentimento este que devemos combater “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a
fornicação, a impureza, a afeição desordenada”. O apóstolo Paulo muito bem
advertiu sobre as consequências deste mal escrevendo a Timóteo “Mas os
que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. Há
razões muito claras para a palavra de Deus nos exortar a não darmos lugar ao
pecado da cobiça.
Além das razões pelas quais
devemos evita-la, também é importante que entendamos como combater este mal em
nosso coração. A palavra de Deus é muito clara quanto a qual deve ser nossa
atitude a fim de não dar lugar a tão danoso pecado “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o
que tendes” nos
instrui a carta aos hebreus. O pleno contentamento com nossa condição é
requisito básico a fim de evitarmos o pecado da cobiça. O apóstolo Paulo nos
apresenta um argumento definitivo em sua primeira carta a Timóteo “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que
nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos,
estejamos com isto contentes”. Basta que recordemos a condição
em que damos entrada nesta vida, bem como a situação em que nos despedimos
dela. Todo o bem material que adquirimos permanece aqui para ser usado por
outros, que muitas vezes nem conhecemos. O contentamento nos manterá em uma
atitude caridosa para com nossos próximo e tudo que lhe pertence a fim de que
aprendamos uma preciosa lição “Mais bem-aventurada
coisa é dar do que receber”. Definitivamente, a cobiça não lhe trará bem nenhum.
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