Devocional 22\10\2020 A RELIGIÃO PAGUE QUANDO USAR

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22\10\2020                                                                                 

TÍTULO

A RELIGIÃO PAGUE QUANDO USAR

TEXTO

Não é de hoje que a religião praticada pelos homens se adapta a seus hábitos transitórios, o apóstolo Paulo já havia previsto isto “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”. As mudanças de hábitos têm levado também o ramo de prestação de serviços a adaptar-se, oferecendo o pagamento de acordo com o tempo de uso, na modalidade pague quando usar, use quando precisar. É difícil encontrar uma metáfora que melhor qualifique a modalidade de religião praticada em nossos dias, que tornou Deus um remédio amargo que será usado apenas em último caso. Como toda demanda encontra quem a forneça, há inúmeras denominações prontas a atender as necessidades de seus fiéis clientes, a um preço satisfatório a ambos os lados. Observemos a luz da palavra de Deus as questões envolvidas nesta moderna religiosidade.

Este modelo religioso leva em conta exatamente o que as pessoas desejam, mapeando suas preferências e traçando seu perfil, preferencialmente buscando indivíduos supostamente decepcionados com suas igrejas e em busca de acolhida. O produto final desta religião é atender o desejo de seus fiéis clientes e fideliza-los a sua rede de ofertas utilizando métodos de vendas reconhecidamente eficazes: oferecer um evangelho personalizado, utilizando-se de uma metodologia atualizada e garantindo satisfação imediata. Mesmo que seus fiéis clientes não percebam, o que essa religião propõe é um evangelho com ênfase em benefícios temporais e terrenos, um leite espiritual aguado como alimento e uma mensagem com ênfase em necessidades emocionais, porém mais do que suficiente para convencer e agradar aqueles  que se contentam com fábulas, e a cujos olhos o verdadeiro evangelho é algo opressivo e ultrapassado.

É preciso que firmemos uma posição bíblica sobre esta questão, a fim de não nos deixarmos enganar por suas ofertas e ajudar aqueles que estão sendo levados por suas ondas. O que está errado em tudo isto? Primeiramente devemos reconhecer que quando modificamos o evangelho de Cristo em qualquer de seus pontos este outro evangelho deixa de ser a mensagem da graça de Deus, como bem nos exorta o livro de Provérbios “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso”. Neste mesmo sentido a proposta de aliar a Bíblia as filosofias humanas sempre terminarão por negar a suficiência das Escrituras, algo que jamais devemos concordar. “A lei do Senhor é perfeita” nos diz o salmista, ...a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes” nos ensina a epístola aos Hebreus. Esta nova religiosidade afirma possuir uma moderna revelação da parte de Deus, muito mais nova e atual. A respeito destes basta que citemos as palavras do apóstolo Paulo MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência”. A esta geração cabe a mesma exortação dada aos gálatas Ó INSENSATOS gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?”.

Aqueles que mantém seus olhos e ouvidos abertos a Palavra de Deus e sua realidade, cabe encorajar-se mediante a exortação a Timóteo “...pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, corrijas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina”. Cumpre o teu ministério.

 

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