Devocional 25\10\2020 MUNDANISMO: O MAL DA IGREJA DO SÉCULO XXI

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

25\10\2020     

TÍTULO

MUNDANISMO: O MAL DA IGREJA DO SÉCULO XXI

TEXTO

É triste observar que, conforme a Época da Graça se prolonga, o povo de Deus parece mais determinado do que nunca a adotar as atitudes e ações do mundo. As modas vêm e vão, mas uma coisa continua constante — cada uma delas consegue deixar sua marca indelével sobre certos segmentos da cristandade. Mundanismo é a acomodação dos salvos em Cristo aos padrões de vida deste mundo, resultando no enfraquecimento da identidade cristã, na introdução de abominações na doutrina e culto cristão e na suprema heresia de colocar o Senhor Jesus do lado de fora da vida da igreja e dos cristãos. Temos na igreja de Corínto um exemplo clássico do modo pelo qual o mundo adentra a vida dos salvos encobertamente, sem quebrar trancas ou arrombar portas.

Em sua primeira carta aos coríntios, no capítulo 6 versos 9 e 10, o apóstolo Paulo nos fornece uma lista de pecados que mantém os homens fora do reino de Deus Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”.  Nesta lista constam quatro formas de conduta sexual distorcida, uma forma de adoração reprovada nas Escrituras, três formas de violação dos direitos pessoais e duas formas de hábitos que escravizam a vontade humana. Esta lista não é aleatória, temos aqui a descrição das características da sociedade a da cidade de Corínto pelos olhos do apóstolo Paulo.

O que a epistola também nos revela é a forma como estes pecados caracterizaram também a congregação do salvos em Corínto. A frouxidão moral toleradas na sociedade também o era na igreja, como revela o capítulo 5 “Geralmente se houve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem possua a mulher de seu pai”. Também a idolatria atingia a vida dos cristão através das carnes sacrificadas a ídolos e consumidas também pelos crentes, a ponto do apóstolo os orientar a respeito desta questão no capítulo 8 “...porque alguns até agora comem, com consciência do ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada”. O mau hábito de se dividirem em partidos filosóficos, defendendo seus líderes e maldizendo aos adversários também foi copiado na igreja “Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo”. E até mesmo a celebração da ceia do Senhor foi atingida pelos vícios que marcavam a cidade, como é revelado no capítulo 11 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se”.

O remédio para que tal tragédia não se abata sobre nós e nossas igrejas é dada pelo apóstolo Paulo após listar os vícios pecaminosos marcantes daquela sociedade “E é o que alguns têm sido”, diz o apóstolo, para então descrever a grande ação de Deus em nosso favor “mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus”. Esta verdade é plenamente suficiente para afastar o pecado do mundanismo da vida e das igrejas consagradas ao Senhor Jesus.

 

 

 

 

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