Devocional 19\11\2020 A PRÁTICA DO O PERDÃO E A COMUNHÃO NA IGREJA LOCAL
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
19\11\2020
TÍTULO
A PRÁTICA DO O PERDÃO E A COMUNHÃO NA IGREJA LOCAL
TEXTO
Manter-se em comunhão com um grupo de salvos que se reúne de forma
constante e organizada para cultuar e servir ao Senhor é a vontade de Deus para
todos aqueles que foram resgatados pelo sangue do bom salvador. Em momento
algum as Escrituras se referem a cristãos vivendo isolados, de forma autônoma,
mas sempre ligados e apoiados por outros salvos em comunhão, como um corpo
formado por muitos membros (1 Coríntios 12.12). É pertinente que reconheçamos
que esta sagrada comunhão gerada pelo Espírito Santo deve ser mantida pelos
salvos (Efésios 4.3) pela prática de princípios cristãos que norteiam a
convivência santa e sadia, sendo a prática constante do perdão o princípio mais
destacado e necessário entre eles, uma vez que é inevitável, diante de nossa
natureza pecaminosa e egoísta, que ocorram desentendimentos no âmbito da igreja
local. Infelizmente
não é pequeno o número de cristãos que abandonam sua igreja local devido a
desentendimentos com outros irmãos, porém não convém que seja assim. Sabendo
disto, o Senhor deixou em sua palavra as exortações necessárias para que tais
coisas sejam solucionadas entre nós.
É necessário, antes de tudo, reconhecer que a prática do perdão é o
comportamento esperado daqueles que foram perdoados em Jesus Cristo, como bem
nos ensina o apóstolo Paulo “Suportando-vos uns aos outros, e
perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo
vos perdoou, assim fazei vós também” (Colossenses 3.13). Entre as verdades que diferenciam
salvos e perdidos está a capacidade dada aos salvos de perdoarem até mesmo as mais
graves ofensas. Em relação aos incrédulos é dito que são “irreconciliáveis”
(Romanos 1.31), porém os salvos são encorajados a buscarem a reconciliação
sempre “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e
repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mateus 18.15). É preciso compreender que não
exercer constantemente o perdão impede o salvo não só de permanecer em sua
igreja local como o impedirá de ter comunhão com qualquer outro grupo de salvos
no mundo. O poder nefasto do ato de não perdoar é demonstrado pelo autor da
carta aos hebreus “Segui a paz com todos, e a santificação, sem
a qual ninguém verá o Senhor; Tendo cuidado de que ninguém se prive da
graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura,
brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hebreus 13.14,15), ou
seja, a falta da prática do perdão atrairá outros pecados, e se isto não for
tratado de forma bíblica, acabará por afastar da comunhão na igreja local
muitos outros crentes.
Observe as divisões e
desentendimentos que ocorriam na igreja em Corinto, estes pecados revelavam
algo sobre eles, sua infantilidade espiritual, como o apóstolo Paulo nos ensina
“E
eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a
meninos em Cristo...Porque ainda sois carnais; pois havendo entre vós inveja,
contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os
homens?” (1
Coríntios 3.1,3). Paulo precisou corrigi-los fortemente, porque a continuidade
daquele comportamento levaria a destruição da própria igreja. Um dos principais meios usados por Satanás para destruir igrejas e
afastar crentes de sua igreja local é convence-los de que foram injustiçados e
maltratados. Quando o Senhor Jesus foi acusado pelos escribas de expulsar
demônios pelo poder de satanás, ele proferiu um poderoso argumento “E, se um
reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; E, se uma
casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir” (Marcos 3.24,25).
Qual o único remédio para evitar esse mal? O perdão.
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