Devocional 21\11\2020 O PRIVILÉGIO DE OLHAR ALÉM DE NOSSA PRÓPRIA EXISTÊNCIA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
21\11\2020
TÍTULO
O PRIVILÉGIO DE OLHAR ALÉM DE NOSSA PRÓPRIA
EXISTÊNCIA
TEXTO
O bom
leitor da Bíblia conhece bem a história da vida de José, filho de Jacó, e todo
o drama que envolveu sua experiência como instrumento de Deus para a preservação
de sua família e da nação da qual viria o Salvador. É igualmente abençoador
contemplar os últimos atos de José, já idoso, e sua demonstração de fé no
Senhor, contemplando um tempo muito além de sua própria vida e a certeza de que
aquilo que Deus havia prometido certamente aconteceria. No capítulo 50 do livro
de Gênesis encontramos a última referência aos atos de José e o relato de seu
último pedido “E disse José a seus irmãos: Eu morro; mas
Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra a terra que jurou a
Abraão, a Isaque e a Jacó. E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente
vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui. E morreu José da idade
de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito” (Gênesis 50.24 a 26). Entender o que levou José a
contemplar fatos que iam além de sua vida certamente nos abençoará também.
Primeiramente,
José olha para as promessas de Deus que se cumpririam além de seu tempo de vida.
Ele recorda a promessa feita por Deus a Abraão “E
apareceu o Senhor a
Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra” (Gênesis 12.7). José não se deixa iludir pelo conforto
que a terra de Gózen representava, ele sabia que aquele não era o lugar de seu
povo. José também contemplava o grande plano de Deus revelado a Abraão “Então disse a Abrão: Saibas, de certo, que
peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à
escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, Mas
também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande
riqueza” (Gênesis 15.13,14). José inclusive sabia que o povo judeu seria escravizado,
que aquele período de favor de Faraó terminaria. Ele poderia ter pensado em
quão difícil seria a libertação de um povo escravo, e que chegaria um tempo de
tantas dificuldades que as promessas de Deus pareceriam improváveis de serem
cumpridas. Porém a confiança de José vinha de sua própria experiência com Deus.
Ainda em sua adolescência o Senhor o havia revelado grandes coisas, até que
tais coisas se cumprissem José provou da escravidão e da prisão, quando tudo
apontava para o fracasso das promessas de Deus. Em tudo isto José aprendeu que a
palavra impossível não está presente nos vocábulos de Deus. Ao revelar sua
confiança “Certamente vos visitará Deus,
e fareis transportar os meus ossos daqui”, José olha além de seu tempo,
para o fato que a história de seu povo não terminaria no Egito, não seria ali o
fim deles. Em todo tempo sua convicção se baseia nas promessas do Deus vivo.
Você é capaz de perceber como o mesmo se dá conosco
que cremos em Jesus Cristo como nosso salvador? As promessas do Senhor também
nos capacitam a olhar além de nosso tempo, pois, mesmo que a morte intervenha e
sejamos levados ao lar celestial, as promessas de Deus assim mesmo nos atingem
e garantem nosso futuro “Porque o mesmo Senhor descerá do céu
com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram
em Cristo ressuscitarão primeiro” (1
Tessalonicenses 4.16). Poder olhar além de nossa existência tendo a plena
certeza do que Deus fará é um privilégio inigualável e que nos chama a gloriarmos
em nosso Deus. Privilégio este que foi dado apenas aos filhos de Deus.
Gosto muito das mensagens do Devocional Diário, pois são bem fundamentadas nas verdades bíblicas da Palavra de Deus.
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