Devocional 23\11\2020 O PREÇO DO DISCIPULADO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
23\11\2020
TÍTULO
O PREÇO DO DISCIPULADO
TEXTO
Que a salvação do ser humano é
obra baseada exclusivamente na graça de Deus é fato confirmado e estabelecido
nas Escrituras. Nem méritos nem obras possuem qualquer valor para nossa
salvação, como bem é definido no capítulo 2 da carta aos efésios “Porque pela graça sois salvos por meio da
fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se
glorie” (Efésios 2.8,9). Quanto nos custa a salvação? Nada, responde a
Bíblia, a salvação é uma obra completa realizada por Jesus na cruz. Porém essa
mesma graciosa salvação inclui e alcança absolutamente tudo que você é e
possui, como o Senhor Jesus nos adverte nos últimos versículos do capítulo 9 do
evangelho de Lucas.
O texto registra que um primeiro
homem diz a Jesus “Senhor, seguir-te-ei para onde quer que
fores” (Lucas 9.57). Eis
aqui um pretenso discípulo disposto a tudo pelo Mestre, que conhecendo o ambicioso
e instável coração humano lhe responde “As raposas tem covis, e as aves do
céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lucas
9.58). O que Jesus lhe faz ver é o preço que um discípulo precisa calcular
antes de tomar sobre si o jugo do discipulado. No capítulo 14 do evangelho de
Lucas o Mestre usa dois exemplos deste fato, o do homem que inicia a edificar
uma torre sem fazer primeiro as contas se a pode acabar e a de um rei que indo
a peleja contra outro rei, primeiro se assenta com seus conselheiros para saber
se tem condições de pelejar e vencer,
para então revelar o preço do discipulado “Assim, pois, qualquer de vós, que
não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo”. Ser
discípulo de Jesus custa absolutamente tudo quanto possuímos.
Um segundo homem recebe a
oportunidade do discipulado no capítulo 9 de Lucas “E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que
primeiro eu vá a enterrar meu pai”. A
razão apresentada por este homem para não seguir a Jesus imediatamente revela que
isto não era a prioridade em seu coração. A seus discípulos o Mestre deixou
claro que priorizar o discipulado total é uma exigência acima da própria
família “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e
filhos, e irmãos, e irmãs... não pode ser meu discípulo” e acima da própria vida ”Se alguém vier a
mim, e não aborrecer... e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu
discípulo” (Lucas 14.26). Esta é a razão da resposta de Jesus a este
segundo homem convidado a segui-lo “Deixa aos mortos o enterrar os seus
mortos; porém tu vais e anuncias o reino de Deus” (Lucas 9.60). O
discipulado exige prioridade total.
Encontramos
ainda um terceiro homem sendo convidado por Jesus a segui-lo, ao que responde “Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me
despedir primeiro dos que estão em minha casa” (Lucas
9.61). A razão deste terceiro homem
para não aceitar o discipulado era o apego ao que teria de deixar para trás,
certamente ao encontrar seus familiares e lhes informar que estava deixando
tudo para seguir a Jesus estes lhe convenceriam a não tomar tal
atitude. A resposta de Jesus a este homem foi “Ninguém, que
lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus” (Lucas 9.62), ou seja, se o discípulo que tiver a
oportunidade de voltar ele provavelmente o fará. É necessário que todo aquele
que segue a Jesus cumpra sua exigência “Então disse Jesus aos seus
discípulos: se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre
si a sua cruz e siga-me” (Mateus 16.24).
Quanto custa a salvação? Nada,
ela é absolutamente pela graça. Quanto custa a nós seguir a Jesus? Tudo, pela
simples razão que não há tesouro neste mundo que se compare a Jesus Cristo. O
discipulado não é um preço, é um privilégio.
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