Devocional 29\11\2020 O PRIMEIRO MANDAMENTO E SUAS IMPLICAÇÕES NA VIDA DOS SALVOS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
29\11\2020
TÍTULO
O PRIMEIRO MANDAMENTO E SUAS IMPLICAÇÕES
NA VIDA DOS SALVOS
TEXTO
É perceptível que uma boa porção
dos filhos de Deus ignora as implicações dos dez mandamentos sobre sua própria
vida. É bíblico asseverar que a lei, incluindo os dez mandamentos, foram dados
exclusivamente a nação de Israel, como declarado na própria lei “Estes são os estatutos, e os juízos,
e as leis que deu o Senhor entre
si e os filhos de Israel, no monte Sinai, pela mão de Moisés” (Levítico 26.46).
Reconhecemos a completa ineficácia das obras da lei no tocante a nossa
salvação, como o apóstolo Paulo nos ensina na epístola aos romanos “Por
isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela
lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3.20), porém não nos esquecemos que foi necessário que Jesus
cumprisse de forma perfeita a lei a fim de que fossemos salvos, como ele mesmo
declara “Não cuideis que vim
destruir a lei ou os profetas: não vim destruir, mas cumprir” (Mateus 5.17). O ensino do
Novo Testamento deixa claro que nenhum salvo em Jesus Cristo vive debaixo da
obrigação de cumprir qualquer preceito da lei (Atos 15.22 a 29), mas isso não
exclui o fato que o ensino neotestamentário é fortemente influenciado pela
revelação de Deus aos santos do Velho Testamento, de forma que os princípios
morais revelados nos dez mandamentos são imutáveis e atemporais.
Como exemplo deste princípio, observe o ensino do
primeiro mandamento “Não terás outros deuses diante de mim” (Levítico 20.3). Este mandamento implica que, como
mordomos estabelecidos por Deus, a nação de Israel devia submeter-se e ser fiel
a direção do Senhor, e isso incluía três áreas específicas de suas vidas.
Primeiramente, ao receber a lei a nação de Israel tornou-se a
guardiã da revelação de Deus, que deveria ser fielmente ensinada as gerações
posteriores, como lhes disse Moises “E estas palavras, que hoje te ordeno,
estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado
em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Deuteronômio 6.6,7). A nação também recebeu
o ministério sacerdotal, como descrito no livro de Êxodo “E vós me sereis um reino sacerdotal e
o povo santo” (Êxodo 19.6). Em
terceiro lugar, a nação de Israel seguia o modelo teocrático de governo, o próprio
Deus os liderava, de forma que até que eles optaram por estabelecer um rei
sobre a nação, o ministério de governo foi exercido apenas pelo Senhor. O
mandamento de não ter outros deuses diante do Senhor implicava que a nação de
Israel não deveria dar ouvidos a falsos deuses, não deveria se prostrar diante
de outros deuses e nem serem governados por falsos deuses.
Observe como encontramos este mesmo
princípio claramente estabelecido na doutrina e prática do Novo Testamento.
Primeiramente no reconhecimento unicamente da Bíblia como única regra de fé e
prática para os salvos. O apóstolo Paulo ressaltou esta verdade ao escrever aos
gálatas, “Mas, ainda que nós mesmos
ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos
tenho anunciado, seja anátema” (Gálatas 1.8). Os salvos da igreja também são
reconhecidos também como sacerdotes do Deus Altíssimo, de forma que sua
adoração deve ser exclusivamente dedicada ao Senhor “Falando entre vós em salmos, e hinos, e
cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Efésios 5.19). O
governo de Deus sobre nossas vidas é muito bem definido nas palavras do
apóstolo Pedro diante das autoridades que lhe ordenava cessar a pregação do
evangelho “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5.29).
Jesus resumiu esta verdade magnificamente “E um
deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre,
qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe:
Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo
o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento” (Mateus 22.35 a 38). Que isto seja verdade
na vida de cada um de nós.
Comentários
Postar um comentário