Devocional 01\12\2020 TENHA CUIDADO COM AS FALSAS DEMONSTRAÇÕES DE VIDA ESPIRITUAL
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
01\12\2020
TÍTULO
TENHA CUIDADO COM AS FALSAS
DEMONSTRAÇÕES DE VIDA ESPIRITUAL
TEXTO
Quando estudamos a história da chamada igreja primitiva uma de suas características
mais ressaltadas diz respeito ao criterioso cuidado com que as profissões de fé
em Jesus Cristo eram avaliadas. Tanto os apóstolos como aqueles que assumiram posições
de liderança no primeiro século de nossa era trabalharam incansavelmente para
que a santa comunhão da igreja fosse privilégio exclusivo dos salvos. Com
certeza o apóstolo João está entre os maiores defensores da santa e exclusiva
comunhão do corpo de Cristo. É dele uma das mais importantes declarações neste
sentido “Saíram de
nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto
é para que se manifestasse que não são todos de nós” (1 João 2.19). É também
o apóstolo João que declara o grande argumento quanto a distinção entre a
verdadeira e a falsa profissão de fé em Jesus Cristo “Portanto,
o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que
desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai” (1 João 2:24). Para João a retenção da verdade do evangelho
era a grande marca daqueles que verdadeiramente foram regenerados. Veja como
este princípio estabelecido pelo apóstolo do amor é capaz de conduzir com
segurança nosso discernimento quanto a esta questão.
Veja como a aplicação do
princípio da retenção da verdade do evangelho é usado pelo Senhor Jesus na
chamada parábola do semeador, “O
que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com
alegria; Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a
angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende” (Mateus 13:20,21). A aparente
alegria pelo conhecimento da verdade pode ser confundida com a verdadeira
satisfação pela recepção do evangelho, porém seu abandono demonstra que não passa
de uma falsa demonstração de vida espiritual. Observe ainda o exemplo
apresentado pelo apóstolo Pedro quanto aos falsos profetas “Porquanto se, depois de terem escapado das
corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem
outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se lhes o último estado pior do
que o primeiro” (2
Pedro 2:20). Pedro demonstra que a aparente transformação demonstrada por
falsos pregadores do evangelho não passa de mera e temporária limpeza exterior,
que em um período muito breve revelou-se como um grande embuste, conduzindo aqueles
que assim agiram a um estado de pecado ainda pior.
Talvez o exemplo mais complexo
do argumento defendido pelo apóstolo João seja o que encontramos na carta aos
hebreus, “Porque é impossível que
os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram
participantes do Espírito Santo, E provaram a boa palavra de Deus, e as
virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para
arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus,
e o expõem ao vitupério”
(Hebreus 6:4 a 6). Este texto trata de pessoas a quem o verdadeiro evangelho
foi apresentado, tendo eles provado do ministério do Espírito Santo em iluminar
seu entendimento, convencendo-os do pecado da justiça e do juízo. Estas pessoas
estavam a um passo de depositarem sua fé em Jesus como seu salvador, porém decidiram
retornar ao judaísmo, onde é impossível que cheguem ao conhecimento da
salvação, pois rejeitaram a oferta de Cristo. Eles demonstraram estar muito
perto da salvação através dos sinais de convencimento por parte do Espírito de
Deus, mas o rejeitaram.
Que nada menos do que a
retenção da verdade do evangelho seja aceito entre nós como verdadeira e fiel
demonstração de que fomos salvos, como o apóstolo João bem ensina “E nisto sabemos que o conhecemos: Se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é
mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2.3,4).’
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