Devocional 08\12\2020 COMO EXPLICAR JESUS CRISTO

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

08\12\2020                                                                                 

TÍTULO

COMO EXPLICAR JESUS CRISTO

TEXTO

Há dois mil anos o aparecimento de um jovem profeta vindo da Galiléia estremeceu os já combalidos alicerces da religião judaica. A rápida fama de Jesus entre o povo exigiu das autoridades religiosas um posicionamento a respeito de quem era ele e em nome de quem realizava tantos milagres. A razão maior da oposição dos escribas e fariseus a Jesus se devia ao fato que tanto o ministério quanto a pessoa de Jesus não se encaixavam na peculiar interpretação que defendiam da lei. Jesus não se enquadrava nos moldes religiosos de seu tempo, porém seu ensino e sinais eram inigualáveis. Era inegável que algo fora do comum estava acontecendo, deixando aos líderes judeus poucas opções e os forçando a explicarem Jesus Cristo.

A primeira opção dos líderes judeus era reconhecer que Jesus fora enviado por Deus, o que realmente eles não estavam dispostos a fazê-lo. Tome por exemplo a narrativa do capítulo 9 do evangelho de João, quando Jesus fez ver a um homem cego de nascença. Não podendo negar tal milagre, os fariseus apelam a seus próprios critérios de avaliação, como está registrado no verso 16 Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles”. A inconformidade dos atos de Jesus aos princípios religiosos que eles mesmos criaram os impedia de reconhecer o que tão claramente ocorria, Deus estava se manifestando a eles na pessoa de Jesus Cristo, o que foram incapazes de perceber.

A segunda opção diante dos líderes judeus era acusar Jesus de ser um charlatão. Esta foi a melhor opção quando a mensagem pregada por Jesus passou a ser rejeitada até mesmo por seus próprios familiares, como registrado no capítulo 7 do evangelho de João. Durante a festa dos tabernáculos naquele ano este tema ocupava a mente dos judeus, como o apóstolo João registrou “E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo. Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus” (João 7.12,13). Diante do fato que os milagres realizados por Jesus confirmavam que ele não era um charlatão, restou aos líderes judaicos ameaçar o povo pelo medo a fim de que não dessem crédito a Jesus.

 A terceira e única opção que restou aos judeus era acusar Jesus de ser um instrumento de satanás e de receber dele o poder para realizar seus milagres. Diante dos inúmeros milagres realizados por Jesus, o evangelista Marcos registrou no capítulo três de seu evangelho a reação dos escribas a estes fatos E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios” (Marcos 3.22), o que foi de certo modo ridicularizado pelo próprio Jesus ao responder-lhes “Como pode Satanás expulsar Satanás?” (Marcos 3.23). Assim a cegueira de escribas e fariseus havia atingido seu ápice, restando a eles apenas a alternativa de se livrarem de Jesus, uma vez que eram incapazes de aceitar o que Deus estava realizando através de seu Filho.

Coube ao apóstolo Pedro explicar Jesus Cristo, cujo registro encontramos no capítulo dois do livro de Atos Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós...Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo(Atos 2.22,36). Nem um charlatão, nem um instrumento de satanás, só há uma forma de explicar Jesus Cristo, ele é o mais sublime ato de Deus em favor de nós pecadores.

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