Devocional 10\12\2020 O SALMO 7 E A ATITUDE DO JUSTO DIANTE DA CALÚNIA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
10\12\2020
TÍTULO
O SALMO 7 E A ATITUDE DO JUSTO DIANTE
DA CALÚNIA
TEXTO
Que o maligno lança toda
sorte de dardos inflamados sobre os justos é fato que não deveria nos
surpreender, e entre estas tantas setas a calúnia com objetivos difamatórios
ocupa um lugar de destaque no arsenal satânico. Davi provou desta artimanha
maligna e o Salmo 7 é seu registro desta experiência. As palavras iniciais
deste salmo são a marca característica do homem segundo o coração de Deus, não
importa a dificuldade a sua frente, seu primeiro clamor será sempre direcionado
aos céus “SENHOR meu
Deus, em ti confio; salva-me de todos os que me perseguem, e livra-me” (verso 1), que isso nos sirva de grande lição
diante das dificuldades. Também deve nos servir de alerta o fato que Davi
reconhece a gravidade causada pelas calúnias levantadas contra ele. A calúnia é
uma arma poderosa do inimigo e não lhe dar atenção fatalmente resultará em
nosso mal, como descrito no verso 2 “Para que ele não arrebate a minha alma,
como leão, despedaçando-a, sem que haja quem a livre”.
Neste salmo o Senhor nos permite observar os princípios espirituais que
norteavam a conduta de Davi. Lançar toda demanda primeiramente diante do Senhor
antes de tomar qualquer atitude contra seus inimigos era algo caro para ele,
por isso Davi sonda seu próprio coração em busca de alguma falta oculta “Senhor meu Deus, se eu fiz isto, se
há perversidade nas minhas mãos, se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo...Persiga o inimigo a
minha alma e alcance-a” (versos 3 a
5). Da mesma forma Davi era fiel ao princípio que cabia ao Senhor, e não a ele,
vingar-se da impiedade praticada por seus inimigos, por isso ele diz “Levanta-te, Senhor, na tua ira; exalta-te por causa
do furor dos meus opressores; e desperta por mim para o juízo que ordenaste...pois
tu, ó justo Deus, provas os corações e as entranhas” (versos 6 e 9). Há um
princípio apresentado neste salmo do qual jamais devíamos nos esquecer,
caluniar os servos de Deus equivale a caluniar o próprio Deus, que sairá em
defesa dos seus “O meu escudo é de Deus, que salva os retos de coração. Deus
julga o justo, e se ira com o ímpio todos os dias... Se o
homem não se converter, Deus afiará a sua espada... e
porá em ação as suas setas inflamadas contra os perseguidores” (versos 10 a
13).
Fiel a seu estilo literário, Davi encerra o Salmo 7 contrastando o fim de
ímpios e justos. “Eis que ele está com dores de perversidade; concebeu
trabalhos, e produziu mentiras. Cavou um poço e o fez fundo, e caiu na cova que fez. A sua obra cairá sobre a sua cabeça; e
a sua violência descerá sobre a sua própria cabeça” (versos 14 a 16), diz Davi a respeito dos
ímpios, porém ao justo revela “Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao
nome do Senhor altíssimo”
(verso 17). Davi nos ensina que ao servo de Deus não convém praticar a
calúnia difamatória, pois esta é contrária ao caráter verdadeiramente cristão,
refletindo uma total ausência de amor para com o próximo. Ao salvo em Cristo
cabe, ao invés da calúnia, a prática do perdão diante de seus ofensores, como
descrito pelo apóstolo Paulo aos efésios “Toda a amargura, e ira, e cólera,
e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros
benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos
perdoou em Cristo” (Efésios
4.31,32). Que a lição do Salmo 7 nos sirva de encorajamento.
Isso é muito ruim. Entristece e afasta a gente da igreja. Deus nos dê sabedoria! Obrigada pela palavra
ResponderExcluirGostei muito e compartilhei:)
ResponderExcluirAmém 🙏
ResponderExcluirAmém
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