Devocional 17\12\2020 A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA QUANTO A PRESENÇA DOS FALSOS MESTRES
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
17\12\2020
TÍTULO
A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA QUANTO A
PRESENÇA DOS FALSOS MESTRES
TEXTO
A
igreja de Jesus Cristo enfrenta desde seu nascimento um inimigo que a acompanha
em todos os lugares e tempos, onde houver a proclamação do evangelho de Cristo
ali estarão também os falsos mestres e suas heresias. Que este fato não deve
nos surpreender é visível pelo número de advertências feitas a igreja,
começando pelo próprio Senhor Jesus “Acautelai-vos,
porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas,
interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7.15). Também o apóstolo Paulo alertou a igreja falando aos
líderes da igreja em Éfeso “Porque eu sei isto que,
depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão
ao rebanho; E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas
perversas, para atraírem os discípulos após si” (Atos 20.29 a 31).
Coube também ao apóstolo Pedro tratar deste assunto “E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá
também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição” (2 Pedro 2.1). Faremos bem em dar
ouvidos ao alerta registrado nesta segunda epístola de Pedro.
Há três fatores que devem nos chamar a atenção: primeiro, o modo de
operação dos falsos mestres a fim de conduzir a igreja ao erro, Pedro diz que
eles “introduzirão encobertamente heresias de
perdição”. A
forma de sua dissimulação é revelada pelo Senhor Jesus ao dizer que “vêm até
vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”.
Jamais pensemos que os falsos mestres atacarão a igreja em franca oposição a
ela, eles tratarão de se aproximar dos salvos apresentando-se como um exemplar
discípulo do Senhor Jesus Cristo. Suas palavra, seu comportamento e suas
afeições reforçarão uma primeira impressão de santidade e fé, despertando a
admiração de muitos, como nos exorta o apóstolo Paulo “para atraírem os discípulos após si”.
É neste ponto que a cautela dos cristãos se
faz preciosa, segundo a orientação recomendada pelo Senhor “Por
seus frutos os conhecereis” (Mateus 7.16). O apóstolo
Pedro nos ensina que os falsos mestres em algum momento revelarão suas duas
principais característica. A primeira delas é a sua imoralidade, como descrito
no verso 2 “E muitos seguirão as suas dissoluções,
pelos quais será blasfemado o caminho da verdade” (2 Pedro 2.2). Por se tratarem de
homens e mulheres desprovidos do poder regenerador do Espírito Santo, em algum
momento os falsos mestres deixarão sobressair sua natureza carnal, revelando
sua escravidão as práticas imorais. A segunda marcante característica dos
falsos mestres se refere a sua ganância, como descrita pelo apóstolo Pedro no
verso 3 “E
por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas” (2 Pedro 2.3). A natureza terrena dos falsos mestres
sempre os levará a buscarem os tesouros do mundo a fim de satisfazer sua
insaciável ganância. Desta forma concluímos que imoralidade e ganância são as
indisfarçáveis características dos falsos mestres.
A forma como
são desmascarados os falsos mestres é deixada clara pelo apóstolo Pedro no
verso 20 “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo...
forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se lhes o último estado
pior do que o primeiro” (2 Pedro 2.20). Pedro usa a palavra contaminações para demonstrar
o que realmente ocorre com os falsos mestres, eles são pessoas que foram
superficial e exteriormente lavados de suas imundícias exteriores, dando-lhes
uma aparência exterior de regeneração, porém nada ocorreu interiormente, como
revela o apóstolo ao final deste capítulo “Deste modo sobreveio-lhes o
que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu
próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama” (2 Pedro 2.22).
É por isso que a prudência e a observação franca são tão preciosas ao
salvos, a fim de se verem livres de tal engano. Que o Senhor nos conceda o
discernimento necessário.
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