Devocional 19\12\2020 A BENÇÃO DA EXORTAÇÃO DA MANEIRA E NO TEMPO CERTO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
19\12\2020
TÍTULO
A BENÇÃO DA EXORTAÇÃO DA MANEIRA E NO
TEMPO CERTO
TEXTO
Receber uma exortação e dela tirar proveito está
entre os exercícios espirituais mais proveitosos aos salvos em Cristo Jesus,
sendo a exortação um ministério ao qual todos os salvos são chamados, como
declara o autor da epístola aos hebreus “Antes,
exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje,
para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (Hebreus
3:13). A igreja, a família e até o mundo colocam diante de nós oportunidade
para exercer a exortação amorosa de forma bíblica e eficaz. Procuremos entender
então a utilidade deste dom tão precioso.
Temos no apóstolo Paulo o
exemplo de alguém que utilizou da exortação de forma variada e própria, em
circunstâncias diversas e necessárias. Diante das tribulações a que foram
submetidos os ainda infantes crentes tessalonicenses, o apóstolo lhes apontou o
caminho para o progresso espiritual “FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim
como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim
andai, para que possais progredir cada vez mais” (1
Tessalonicenses 4.1). Aos mesmos cristãos, que vivam em uma sociedade onde a
imoralidade era tolerada enquanto a santidade do casamento era desprezada,
Paulo firmemente os exorta “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa
santificação” (1
Tessalonicenses 4:3). Os problemas do cotidiano não passavam desapercebidos aos
olhos do apóstolo. Ao observar que pessoas em Tessalônica haviam deixado de
trabalhar usando o argumento que a volta de Cristo ocorreria tão em breve que
não justificaria a labuta diária pelo sustento, Paulo os corrige “A esses tais, porém, mandamos, e exortamos
por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu
próprio pão” (2 Tessalonicenses 3:12). Estas narrativas deixam claro o
significado do exercício de exortar, ou seja, o colocar-se ao lado para ajudar,
corrigir, consolar e encorajar, da maneira como o próprio apóstolo registrou
nesta mesma epístola “Rogamos-vos,
também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo,
sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos” (1
Tessalonicenses 5:14).
É reconhecível que o
coração pecaminoso dos homens rejeita a exortação, uma vez que o orgulho
pecaminoso tentará se levantar contra tudo que interfira na continuação de suas
práticas pecaminosas. Por isso o exercício da exortação amorosa deve seguir a
orientação bíblica a respeito da forma como devem os salvos exortar-se
mutuamente. Serve-nos de grande auxílio o exemplo da forma como o Senhor Jesus
lidou com a obstinada nação de Israel durante seu ministério. Citando o texto
do capítulo 42 do livro do profeta Isaías, o apóstolo Mateus descreve a atitude
de Jesus diante da fraqueza em que se encontrava seu povo “Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a
sua voz; não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega, até
que faça triunfar o juízo” (Mateus 12:19,20). Diante
da necessidade de exortar aquelas pessoas, Jesus agiu com extrema misericórdia.
Comparando-os a uma cana quebrada, Jesus tratou com pessoas oprimidas e
doentes, exortando-as sem destruí-las. Ao assemelha-las a uma pequena mecha
fumegante, pronta a apagar-se, Jesus tratou de exorta-las de forma que
readquirissem o ânimo, de forma branda e amorosa.
Quão necessário é que
tenhamos a mesma atitude em nossos dias, onde o simples soprar do vento é
suficiente para derrubar aqueles que se encontram fragilizados pelas lutas
constantes. Todo cristão tem a oportunidade de colocar-se ao lado de pessoas
que carecem de uma exortação firme, porém amorosa. Que o Espírito santo nos
ajude a cumprir nosso ministério.
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