Devocional 20\12\2020 O SALMO 9 E A ETERNA GLÓRIA DE DEUS DIANTE AS NAÇÕES
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
12\2020
TÍTULO
O SALMO 9 E A ETERNA GLÓRIA DE DEUS
DIANTE AS NAÇÕES
TEXTO
Louvar a Deus pelos seus
grandiosos feitos e adora-lo pela sua majestade é um privilégio reservado a
todos aqueles que reconhecem sua eterna glória. Como um exemplo desta verdade,
o Salmo 9 apresenta Davi alegrando-se abundantemente no Senhor “EU te louvarei, Senhor,
com todo o meu coração...Em ti me alegrarei e saltarei de prazer” (versos 1,2). Não nos é revelado o contexto deste episódio, porém o próprio
Davi nos deixa saber que seu louvor parte da ação de Deus para com seus
inimigos, como descrito nos versos 3 e 4 “Porquanto os meus inimigos voltaram
atrás...Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste
no tribunal, julgando justamente”. Davi usa deste
acontecimento para revelar-nos algo muito maior, a segurança que ele provava
era resultado da autoridade de Deus sobre todos os homens, que proporciona segurança
a seus filhos e punição aos ímpios. Pensemos a respeito desta preciosa verdade.
É conhecido que na
história da humanidade grandes e poderosos reinos se levantaram sucessivamente,
estendendo seu domínio sobre milhares e milhares de pessoas, para o bem e para
o mal. O que o salmo 9 nos faz ver é que nem mesmo o poder e grandiosidade
destes reinos é capaz de fazer frente ao poder e autoridade de Deus, como
descrito pelo salmista “Repreendeste as nações, destruíste os ímpios; apagaste o
seu nome para sempre e eternamente” (verso 5). Nenhum
reino humano será capaz de escapar do juízo de Deus, que os julgará com retidão
“Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou
o seu tribunal para julgar. Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com
retidão” (versos 7 e 8). Todas as atrocidades cometidas por
estes reinos serão recordadas no dia do juízo “Pois quando inquire do derramamento de sangue, lembra-se deles: não se
esquece do clamor dos aflitos” (verso 12). E mesmo que muitos destes reinos
tenham se auto proclamado reinos eternos, o poder e autoridade de Deus é que
determina o tempo e a atuação de cada um deles, e sua queda é determinada no
tempo de Deus “Os gentios enterraram-se
na cova que fizeram; na rede que ocultaram ficou preso o seu
pé...enlaçado foi o ímpio nas obras de suas mãos. Serão lançados no
inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus” (versos
15 a 17).
Diante disto é
importante nos atentarmos para a verdade que o Salmo 9 deseja incutir no
coração dos filhos de Deus, pois podemos permitir que a aparente grandiosidade destas
nações nos atemorize, fazendo com que o medo ocupe nossa mente. Observe a
grandiosa verdade expressa pelo salmista “O Senhor será
também um alto refúgio para o oprimido; um alto
refúgio em tempos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome;
porque tu, Senhor, nunca
desamparaste os que te buscam” (versos 9 e 10). Não
há nação ou reino que possa enfrentar o braço do Senhor, seus filhos estão
absolutamente seguros debaixo de suas asas. Todos os reinos humanos são
temporários, o reino de Deus é eterno e inabalável.
O verso que encerra o Salmo 9 é um lembrete aos homens e nações que
pensam ser capazes de desafiar a Deus e seu reino “Põe-os em medo, Senhor,
para que saibam as nações que são formadas por meros homens” (verso 20). Quando confrontamos a fragilidade do homem com a
onipotência de Deus temos a real noção do que realmente nos deve fazer tremer.
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