Devocional 25\12\2020 O NASCIMENTO DO SALVADOR

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

25\12\2020                                                                                 

TÍTULO

O NASCIMENTO DO SALVADOR

TEXTO

Além das descrições fornecidas por Mateus e Lucas quanto as condições e acontecimentos que envolveram o nascimento físico de Jesus Cristo, a Bíblia também nos fornece o pano de fundo espiritual que envolveu a encarnação do Filho de Deus, descrito pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos filipenses  “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas fez a si mesmo de nenhuma reputação, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2.6 a 8). A vinda do próprio Deus a este mundo para viver entre suas criaturas é o acontecimento mais notável da história humana, cercado de significados eternos aos quais devemos nos atentar.

Primeiramente perceba a notável condição a qual Jesus se submeteu ao vir nascer entre os homens. O texto da epístola aos filipenses nos diz que aquele que nasceu em Belém é ninguém menos que o próprio Deus, que descendo a este mundo “fez a si mesmo de nenhuma reputação, tomando a forma de servo”. Observando o relato do capítulo 2 do evangelho de Lucas vemos que Jesus já nasceu um escravo, enquanto seus pais obedeciam a um decreto imperial E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém...A fim de alistar-se com sua mulher Maria, desposada com ele, a qual estava grávida” (Lucas 2.1,4,5). O Salvador dos homens submeteu-se a mais baixa condição humana a fim de libertar os homens da escravidão ao pecado.

É também notório observar que, ao vir a este mundo em sua missão redentora, o Filho de Deus o fez “fazendo-se semelhante aos homens”. Ao narrar os acontecimentos do nascimento do Salvador, o evangelista Lucas trata de faze-lo da forma mais humana possível “E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura” (Lucas 9.7). Desde sua milagrosa concepção pelo Espírito Santo, Jesus escolheu tornar-se o salvador dos homens sem pular etapas em seu desenvolvimento humano, ele submeteu-se as limitações e fragilidades humanas, provando em seu próprio corpo as mesmas experiências vividas pelos homens, como bem descreve o autor aos hebreus “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4.15).

Finalmente, observamos na singela descrição do evangelho algo que nos ensina muito a respeito da pessoa do salvador. Lucas nos diz que, ao dar à luz o menino Jesus, Maria o deitou em uma manjedoura “porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lucas 2.7). O salvador dos homens nasceu na forma mais humilde possível, rebaixando-se as condições mais vis provadas neste mundo, em obediência a vontade de Deus Pai, como descrito na primeira epístola aos coríntios “E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” (1 Coríntios 1.28). O mesmo apóstolo Paulo nos revela a imensa graça envolvida nesta verdade “Porque  sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis” (2 Coríntios 8.9). Jesus assim o fez por amor a nós pecadores.

Amar Jesus é a única resposta adequada diante de tamanha verdade. O que Jesus fez por nós pecadores só pode ser resumido nesta palavra, amor.

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