Devocional 30\12\2020 O SALMO 11 E A CONFIANÇA NO DEUS QUE NÃO PODE SER ABALADO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
30\12\2020
TÍTULO
O SALMO 11 E A CONFIANÇA NO DEUS QUE
NÃO PODE SER ABALADO
TEXTO
É tarefa difícil a nós
seres do chamado mundo pós moderno entendermos o a complexidade que envolvia a
vida de homens e mulheres que viveram nos séculos anteriores a encarnação do
Messias. No milênio que antecedeu o aparecimento de Jesus Cristo a região
denominada por nós de Palestina era ocupada por tribos e povos em sua maioria
nômades, e as escaramuças e batalhas eram de certa forma frequentes. Este é o
contexto que encontramos no Salmo 11, que tem por tema a confiança no Senhor em
meio as lutas desta vida.
O primeiro verso deste
salmo nos leva a encontrar o salmista em meio a aguerrida batalha. A aparente
derrota diante da força do inimigo conduz os incautos a proporem a fuga como
única forma de salvação “como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro?”
(verso 1). A resposta do salmista é imediata,
negando-se a acreditar que tal sugestão tenha sido ventilada, “NO SENHOR confio” é seu brado.
Pense em quantas vezes os salvos em Cristo enfrentam esta mesma circunstância,
sendo fustigados impiedosamente pelo inimigo enquanto a maligna sugestão da
desistência é repetida incansavelmente, como se esta fosse a única solução. A atitude
do salmista deve ser também a do discípulo de Jesus, “NO SENHOR confio” deve ser o brado forte e convicto de todo aquele que conhece o Senhor
dos exércitos.
Que o salvo é alvo
constante das investidas do reino das trevas é fato confirmado pelas Escrituras
e pela experiência dos soldados do Senhor, como bem exprime o salmista “Pois eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com
elas atirarem, às escuras, aos retos de coração” (verso 2). Os dardos inflamados do inimigo percorrem
o ar em busca dos salvos a fim de feri-los e, se possível, retira-los de
combate. Tal animosidade do reino das trevas leva o salmista a refletir “Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?”. Neste quesito o salvo goza de imensa confiança
e intrepidez. Por mais que o reino das trevas milite a fim de abalar a
estrutura que sustenta os combatentes do Senhor, a promessa do grande comandante
dos salvos não poderá jamais ser vencida “sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18). o alicerce dos salvos jamais será abalado.
A porção final do Salmo 11 conduz os crentes a refletirem em verdades
eternas e que jamais serão removidas. “O Senhor está no seu
santo templo, o trono do Senhor está nos
céus” (verso 4), nos lembra que
o trono de Deus continua em seu devido lugar mesmo diante da feroz animosidade
das hostes malignas. O salmista também nos faz lembrar da justiça e juízo de
Deus sobre os ímpios, demonstrando que o Senhor está atento a tudo o que ocorre
“O Senhor prova o
justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma. Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso;
isto será a porção do seu copo” (versos 5,6). O salmo se encerra com uma exortação que deve levar os
salvos ao regozijo e fortalecimento “Porque o Senhor é justo, e ama a
justiça; o seu rosto olha para os retos” (verso 7). o rosto do Senhor está
voltado aqueles que amam as coisas que Ele também ama. Deus ama aos que se
parecem com Ele, mesmo que o mal e as trevas queiram os convencer do contrário.
No
que concerne as coisas do Senhor, os salvos não conjugam o verbo desistir.
Ante a adversidade, a nossa confiança e esperança está no Senhor , que não nos abandona nunca. Deus com um propósito nos fez, nos criou. A de nos sustentar até o dia final. A Ele toda honra e toda glória. Em nome de Jesus....
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