Devocional 04\01\2021 COMO AVALIAR BIBLICAMENTE OS MODERNOS PREGADORES DO EVANGELHO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
04\01\2021
TÍTULO
COMO AVALIAR BIBLICAMENTE OS MODERNOS PREGADORES
DO EVANGELHO
TEXTO
Durante o primeiro século
de existência da igreja cristã, no período enquanto as epístolas do Novo
Testamento ainda estavam sendo escritas, o aparecimento de pregadores
itinerantes do evangelho gerou a necessidade de se estabelecer critérios claros
e específicos a fim de evitar que falsos mestres se infiltrassem em meio as
igrejas, semeando suas falsas doutrinas. Coube ao apóstolo João, o mais longevo
do grupo de apóstolos chamados pelo próprio Senhor Jesus, estabelecer os
critérios pelos quais tais pregadores itinerantes seriam avaliados. Esses
critérios foram de grande utilidade a igreja primitiva, e continuam sendo ainda
hoje a base pela qual aqueles que se apresentam como pregadores do evangelho
devem ser avaliados. Faremos bem em dar ouvidos a criteriosa avaliação proposta
por João.
A primeira nota deste
escrutínio diz respeito a pratica da santidade por parte destes pregadores itinerantes.
O critério usado por João é claro e específico “Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em
trevas, mentimos, e não praticamos a verdade” (1 João
1:6). Era necessário que a pregação fosse acompanhada de uma prática de vida
condizente com a mensagem do evangelho. Fiel a seu estilo conciso, João
estabelece princípios avaliativos que não permitiam brechas a interpretação de
suas intenções “Quem comete o pecado
é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se
manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não
comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é
nascido de Deus” (1 João 3:8,9). A santidade era requisito
indispensável a aceitação por parte da igreja.
O segundo quesito
proposto pelo apóstolo João dizia respeito a presença da característica
permanente da vida cristã, o amor. Mais uma vez o apóstolo é inflexível em seus
critérios avaliativos “Nós
sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não
ama a seu irmão permanece na morte” (1 João 3:14). Na visão do
apóstolo a pregação que anunciava o amor de Deus em Cristo necessitava ser
acompanhada de uma prática de vida onde o amor podia ser claramente observado “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a
seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode
amar a Deus, a quem não viu?” (1 João 4:20). Amar ao próximo era
também requisito indispensável na avaliação de João.
Finalmente, a questão
doutrinária também era item fundamental na avaliação de pregadores itinerantes
do evangelho, em especial a doutrina que envolvia a pessoa e obra de Jesus
Cristo, “AMADOS, não creiais a
todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos
falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de
Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus” (1 João
4:1,2). Nenhum desvio quanto a pregação das verdades referentes ao salvador
deveria ser tolerada, por isso a confissão pessoal quanto a Jesus era critério
essencial em uma avaliação positiva destes pregadores “Qualquer que confessar
que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus” (1 João 4:15). A necessidade
de reconhecer a divindade e humanidade sem pecado de Jesus Cristo preservou a
igreja primitiva das falsas doutrinas e de suas malignas consequências.
Se tais critérios de
avaliação serviram a igreja primitiva de forma eficaz, o mínimo que devemos nós,
cristãos do século vinte e um, reconhecer, é que avaliar os obreiros cristãos
tendo por base estes pilares da verdade surtirá o mesmo efeito em nosso meio.
Que sejamos criteriosos a bem da preservação da igreja de Cristo.
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