Devocional 08\01\2021A SANTIDADE DE DEUS E O PECADO DOS HOMENS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
08\01\2021
TÍTULO
A SANTIDADE DE DEUS E O PECADO DOS
HOMENS
TEXTO
A
santidade é o atributo mais exaltado e destacado na pessoa de Deus, pois
expressa a majestade de sua natureza e caráter morais. A descrição da gloriosa
visão do profeta Isaías reflete bem esta verdade “Serafins estavam por
cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas
cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo,
Santo é o Senhor dos
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaias 6.2,3). Não somente na visão de Isaías, mas de
forma geral nas epifanias descritas no Velho Testamento, a santidade de Deus
sempre foi seu atributo mais destacado, nos levando a reconhecer que o eterno
Deus deseja ser conhecido acima de tudo pela sua santidade. A importância de
reconhecermos esta verdade reside no fato que a crença em conceitos
superficiais a respeito da santidade de Deus produz conceitos também
superficiais a respeito da natureza do pecado e da necessidade de salvação, e
enfraquecendo a influência de um dos principais mandamentos das sagradas
Escrituras “Sede santos, porque
eu sou santo” (1 Pedro 1.16).
Ao observarmos o ensino bíblico a respeito da
santidade de Deus, somos levados a entende-la a partir de dois aspectos
principais. Negativamente, a santidade de Deus significa que o Todo Poderoso é
inteiramente separado de tudo quanto é mal, tanto em si mesmo como em suas
criaturas, como revelado por Jó “Longe de Deus
esteja o praticar a maldade e do Todo-Poderoso o cometer a
perversidade!” (Jó 34.10). Positivamente, a santidade
de Deus se entende por sua absoluta perfeição, a pureza e integridade de sua
natureza e caráter, como apresentado pelo apóstolo João “E esta é a mensagem que dele ouvimos, e
vos anunciamos: Que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas” (1 João 1.5). Sendo
assim, a Bíblia nos permite identificar algumas das manifestações desta
santidade divina no trato de Deus com os homens. Em sua santidade Deus odeia o
pecado, como descrito pelo profeta Habacuque “Tu és tão
puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar” (Habacuque 1.13), como também se deleita naquilo que é
reto “O caminho do ímpio é abominável
ao Senhor, mas ao que segue a
justiça ele ama” (Provérbios 15.9).
É devido as exigências de sua santidade que Deus e o pecador estão
separados “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós
e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para
que não vos ouça” (Isaías 59.2), como também foi a santidade de Deus a
causa que levou o Salvador a oferecer a si mesmo em lugar dos pecadores “Levando ele mesmo em seu corpo os
nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos
viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (1 Pedro 1.24).
É a luz da santidade de Deus que revela a
corrupção dos pecados dos homens, revelando-nos que nossas obras são incapazes
de modificar nossa condição, enquanto nos aponta o caminho “E quase todas as
coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de
sangue não há remissão” (Hebreus
9.22). É também o conhecimento da santidade de Deus que nos permite perceber o
modo como devemos nos aproximar dEle “Por isso, tendo recebido
um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a
Deus agradavelmente, com reverência e piedade, Porque o nosso
Deus é um fogo consumidor” (Hebreus 12.28,29).
Finalmente, é o contraste entre a santidade de Deus e os nossos pecados que nos
revela a extensão do seu amor, como escreveu Paulo aos romanos “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que
Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).
Um Deus santo amar homens
pecadores é com certeza o maior mistério já posto diante dos homens.
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