Devocional 10\01\2021 A ATITUDE DOS SALVOS DIANTE DAS CRISES QUE OS AMEAÇAM
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
10\01\2021
TÍTULO
A ATITUDE DOS SALVOS DIANTE DAS CRISES
QUE OS AMEAÇAM
TEXTO
Na
maior parte dos idiomas a palavra crise possui o significado de momento
decisivo, aglutinado a ideia de separação e julgamento. É durante ou após a crise
que as rupturas acontecem, seja para o bem, seja para o mal. Os filhos de Deus
não estão alheios a esta realidade, sendo que o buscar do conselho de Deus
sempre foi a melhor forma de enfrentar as crises e suas rupturas. Por isso é
bom que saibamos como a palavra de Deus nos orienta a enfrentar momentos
decisivos em nosso viver.
Antes
de tudo, o salvo deve manter um espírito de serenidade em toda sorte de
circunstância. A principal característica de uma pessoa serena é que ela não
se abala, mesmo que todos ao seu redor se descontrolem. A serenidade de um cristão pode e deve ser percebida em sua
atitude para com questões que lhe ameaçam. Certa vez, diante do perigo de vida, os discípulos se deixaram
levar pelo temor “E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as
ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia. E ele estava na popa,
dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te
dá que pereçamos?” (Marcos 4.37,38). Qual foi a falha daqueles homens?
Eles se esqueceram de quem estava com eles no barco! Os crentes não negam as ameaças, porém confiam que seu Senhor
conhece as ameaças e as tem sobre seu controle. Quão fácil é perder a racionalidade diante das crises, porém a
serenidade levará os salvos a agirem como descreve o sábio “Os ímpios fogem sem
que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são ousados como um leão” (Provérbios
28.1).
Da mesma forma, a
prudência sempre foi uma marca própria dos santos do Senhor. Infelizmente o
ensino destruidor dos falsos profetas tem levado multidões de pessoas bem
intencionadas a desprezarem a prudência em nome de um evangelho triunfalista e
enganoso. Tais pessoas se colocam suas vidas em risco, como se Deus fosse
obrigado a protege-las de sua própria loucura. Infelizmente muitos acusam o
cristão prudente de ser alguém covarde e sem fé, como se a fé fosse um escudo
para a falta de sabedoria. Falando sobre o homem prudente, o sábio diz “O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas
os simples passam e acabam pagando” (Provérbios 22.3). É sábio ser prudente
em meio as crises, reconhecendo o mal e agindo afim de defender a si e aqueles
que amamos de sofrer um mal maior devido a imprudência. São os tolos que acabam
pagando o preço de sua estultícia.
Finalmente, é preciso que
reconheçamos que as crises são uma preciosa oportunidade de exercer fé no
Senhor. É o apóstolo Pedro que nos ensina a atitude correta diante das crises “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5.7). Este verso não significa que
cruzamos os braços e deixamos que Deus resolva nossas crises, significa que
fazemos tudo o que está ao nosso alcance e confiamos que aquilo que ficou aquém
da nossa capacidade o Senhor cuidará por nós. O apóstolo Paulo seguiu o mesmo
caminho ao dizer “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as
vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica,
com ação de graças” (Filipenses 4.6). Crises são também
uma preciosa oportunidade de aprendermos sobre o poder da oração.
É
bom que aprendamos a exercer a mesma atitude do rei Jeosafá diante da crise
causada pela ameaça de destruição pelas mãos de um poderoso inimigo “Se algum mal nos
sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta
casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti
na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás” (2
Crônicas 20.9).
É isto que devemos fazer!
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