Devocional 11\01\2021 A PRÁTICA DO JEJUM POR PARTE DOS SALVOS EM CRISTO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
11\01\2021
TÍTULO
A PRÁTICA DO JEJUM POR PARTE DOS SALVOS
EM CRISTO
TEXTO
Em se tratando de
práticas bíblicas o não se desviar nem a direita nem a esquerda é o caminho mais
seguro quanto a definição do que devemos e do que não devemos praticar. Ao tratar
da questão da prática do jejum, é bom que evitemos a conduta extremista
daqueles que veem nesta prática algo além do que a Bíblia ensina, mas que
também evitemos o extremo de fazer da prática do jejum um tabu que deve ser
deixado de lado. Seguir a orientação simples e clara das Escrituras sempre será
a melhor condução quanto as práticas espirituais “E, quando jejuardes, não vos
mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos,
para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o
seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu
rosto, para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em
secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6.16 a 18). Tendo por base este ensino, é possível estabelecer
princípios seguros para sua prática.
Antes
de mais nada, observando o ensino bíblico geral podemos definir o jejum como a
abstinência de alimentos com vistas a questões espirituais. A noção bíblica do
jejum é que, por causa de certos objetivos e razões, os salvos podem optar por períodos
quando se absterão de alimentar-se. O jejum é uma prática excepcional, incomum,
algo que o crente põe em prática apenas ocasionalmente, com uma finalidade
especifica. Jejuar é abster-se de alimentos na busca por certos alvos
especiais, como a oração, a meditação e a busca pelo Senhor devido a alguma
razão ou circunstancia especial. O jejum não se confina apenas a abstinência de
alimentos, mas pode incluir a abstinência de outras coisas, mesmo legítimas em
si, a fim de se dedicar-se a propósitos espirituais. Desta forma entendemos que
o jejum não é uma norma, uma lei a ser praticada, mas um elemento especial em
nossa prática cristã, do qual podemos lançar mão em situações específicas. O
jejum só deve ser praticado quando alguém se sentir compelido a fazer isso por
razões estritamente espirituais, diante de uma necessidade peculiar, que exige
inteira dedicação do ser ao Senhor. Essa é a oportunidade de jejuar.
O
texto de Mateus capítulo 6 nos ensina como o jejum deve ser praticado. Em primeiro
lugar, sem chamar a atenção para o fato que estamos jejuando “E, quando jejuardes, não vos mostreis
contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos
homens pareça que jejuam” (verso 6). Alguns destes homens que Jesus cita, além
de desfigurarem seus rostos, colocavam cinzas sobre suas cabeças. Eles pareciam
miseráveis e transmitiam uma imagem de quem estava sofrendo por Deus. Qualquer
sinal ou indicativo de que estamos praticando o jejum é inteiramente
reprovável. Da mesma forma, o jejum não deve envolver um esforço prejudicial ao
nosso corpo “Tu,
porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não
pareceres aos homens que jejuas” (versos 17). Ao praticar o jejum
aja de forma natural, respeitando os limites de seu corpo. A prática bíblica do
jejum não inclui qualquer malefício ou condição que deteriore nossa saúde. Ainda,
a prática do jejum é estritamente individual, jamais coletiva, uma questão
entre o salvo e o Senhor apenas “Para
não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu
Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (verso 18).
A todo salvo em Cristo
é permitido a prática do jejum dentro das condições estabelecidas pela Bíblia, estando
subordinado, acima de tudo, a lei áurea que rege toda prática cristã “Portanto, quer comais quer bebais, ou
façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1
Coríntios 10.31). Tal prática será útil e proveitosa aos filhos de Deus.
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