Devocional 24\01\2021 PORQUE OS SALVOS EM CRISTO NÃO DEVEM SER DOMINADOS PELO MEDO

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

24\01\2021

TÍTULO

PORQUE OS SALVOS EM CRISTO NÃO DEVEM SER DOMINADOS PELO MEDO

TEXTO

A balbúrdia reinante em nossos dias não é uma novidade em se tratando da raça dos pecadores, tempos assim se repetem em um ciclo cada vez mais veloz. É reconhecível que agrada ao príncipe deste século que ainda seja, a fim de que seus tolos planos de dominação sejam em fim postos em prática. É inegável que o movimento das peças do grande tabuleiro das nações gere apreensão até sobre aqueles que foram resgatados pelo bom salvador. Enquanto vivermos neste pobre e frágil tabernáculo assim será nossa experiência. Agarrar-nos ao ensino do grande pastor de nossa alma será sempre nosso refúgio de segurança, especialmente em dias assim. Por isso convém recordarmo-nos das encorajadoras palavras do Mestre a seus discípulos quando a crise desencadeada pela sua entrega para ser crucificado havia chegado. Jesus não poupou seus discípulos de saberem dos dias difíceis que enfrentariam, porém, suas palavras lhes forneceram a direção necessária “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33). Entender a razão pela qual o mestre demonstra tamanha confiança a poucas horas de enfrentar a dor e a morte nos concederá também a mesma atitude.

Primeiramente, recordemos da preciosa promessa proferida por Deus logo após a transgressão de nossos primeiros pais. Certamente foi grande o regozijo de Lúcifer ao ver seu plano de dominação deste mundo ser concretizado pela entrada do pecado na raça humana. Porém seu regozijo pouco durou, pois imediatamente o Senhor decreta sua amarga sentença “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3.15). A serpente teria sua cabeça esmagada pelo redentor prometido, os dias de seu maligno reinado estavam contados. Tal promessa de redenção foi cabal e completamente cumprida por Jesus poucas horas após ter convidado seus discípulos a descansarem em sua paz. Sua morte e ressurreição derrotou o diabo, malogrando seus planos, como revela o apóstolo João “Para isto o Filho de Deus se manifestou: Para desfazer as obras do diabo” (1 João 3.8). O que contemplamos desde este vitorioso dia são os estertores da morte da maligna serpente, já ferida mortalmente, procurando causar o maior mal possível aos servos do bom pastor e a seu reino de luz. Por mais que se debata, e por maior que seja seu poder para causar balbúrdia e caos, seu destino está selado, como bem disse João “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (João 1.5 – versão revista e atualizada). Esta é a causa da agitação de nossos dias, sabendo que pouco tempo lhe resta, o inimigo de nossas almas deseja causar o maior mal possível antes de sua derrota final.

Há uma ilustração retirada da segunda guerra mundial que nos serve de metáfora do que ocorre em nosso tempo. É consenso entre os historiadores que o dia mais importante naquele período de batalhas se deu a 06 de junho de 1944, o dia “D”, quando um esforço concentrado das forças aliadas feriu mortalmente o exército alemão. A partir deste dia o que restou as forças do eixo foi causar o maior estrago possível a seus oponentes, uma vez que sua derrota já havia sido selada. Sua fúria foi finalmente vencida a 08 de maio de 1945, reconhecido como “O dia da vitória” para os exércitos aliados. Da mesma forma, o dia “D” desta batalha espiritual já ocorreu com a vitória de Cristo na cruz no Calvário, e desde este dia o que resta ao reino das trevas é causar o maior mal possível ao reino da luz, uma vez que sua derrota já foi decretada. Cristo e sua igreja se encaminham ao “Dia da Vitória”, quando então toda batalha cessará e a vitória final será consumada.

Eis a razão porque o medo não deve dominar os salvos em Cristo, “...eu venci o mundo” diz o salvador, aguardando então que a palavra se cumpra “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés” (Romanos 16.20).

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