Devocional 29\01\2021 O DEVER CRISTÃO DE IR E ANUNCIAR JESUS A TODA CRIATURA

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

29\01\2021

TÍTULO

O DEVER CRISTÃO DE IR E ANUNCIAR JESUS A TODA CRIATURA

TEXTO

Não deve haver dúvidas entre os salvos em Cristo que a ordem proferida pelo Senhor a seus discípulos momentos antes de ascender aos céus é dirigida a todos os salvos enquanto a igreja de Cristo estiver presente neste mundo. “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15) é dever de todo cristão, não sendo razoável que apresentemos justificativas para não cumprir esta ordem direta do Mestre. Nenhum salvo em Cristo possui alguma justificativa para não praticar o ide, assim como não há filhos de Deus que possam argumentar que não praticam o ide por incapacidade. Paulo diz aos colossenses a respeito de sua posição em Cristo “E estais perfeitos nele...” (Colossenses 2.10), ou seja, em Cristo todos os salvos recebem de forma completa o que necessitam para desempenhar seu papel, nada lhes falta.

Primeiramente, nenhuma condição de vida antes da salvação impede o salvo de praticar o ide. Veja o exemplo do apóstolo Paulo, antes chamado de Saulo “E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (Atos 8.3). Saulo colaborou para a morte de muitos crentes, inclusive Estevão. As ações de Saulo na incredulidade não o impediram de ser chamado ao apostolado e de ser usado pelo Espirito Santo na pregação do evangelho, como ele mesmo descreveu a Timóteo “E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério; A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e injurioso; mas alcancei misericórdia, por que o fiz ignorantemente, na incredulidade” (1 Timóteo 1.12,13). A única exigência para a prática do ide é que a pessoa tenha se arrependido de seus pecados e depositado sua fé em Cristo como seu único e suficiente salvador. Ninguém deve se esconder em seu passado para deixar de cumprir o ide.

Igualmente, o exercício dos ministérios cristão não justifica a não obediência ao ide. Nenhum homem ordenado ao pastorado deve usar esta prerrogativa para justificar sua não obediência ao ide, uma vez que a orientação do apóstolo Paulo a Timóteo é universal “Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”. Da mesma forma nenhum homem ordenado ao diaconato deve argumentar que isto lhe impede de praticar o ide, uma vez que o diácono Filipe, nomeado entre os primeiros diáconos da igreja em Jerusalém (Atos 6.1 a 5), foi também usado pelo Espírito Santo como evangelizador dos gentios “Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus” (Atos 8.25 a 40). O diácono Filipe servia as mesas, e isso não o impedia de cumprir o ide. Igualmente, os dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo aos salvos não os impedem de praticar o ide; em lugar algum da Bíblia a prática de um dom dado pelo Espírito Santo isenta o salvo de testemunhar aos perdidos da salvação em Jesus.

Finalmente, nenhum salvo em Cristo deve supor que sua participação nos ministérios de uma igreja local o autorize a não praticar o ide. Coristas, introdutores, sonoplastas, auxiliares no berçário e no ministério com surdos, nenhum trabalho na igreja local autoriza os salvos a abdicarem de sua responsabilidade quanto a salvação dos perdidos.  Assim como o ser fiel dizimista e contribuinte ao sustento da obra missionária não concede ao cristão o direito de negligenciar a pregação do evangelho.

Que a exortação do apostolo Paulo sirva de lembrete e incentivo a todos os salvos Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9.16).

 

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