Devocional 04\02\2021 DO ÓDIO AO AMOR: O PODER TRANSFORMADOR DE DEUS EM AÇÃO

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

04\02\2021

TÍTULO

DO ÓDIO AO AMOR: O PODER TRANSFORMADOR DE DEUS EM AÇÃO

TEXTO

A transformação gerada em todos aqueles que pela fé foram regenerados para uma nova vida é uma prova inequívoca da veracidade do evangelho. Não necessitamos de ir além do testemunho do próprio apóstolo Paulo, ferrenho perseguidor dos santos até o dia em que o encontro pessoal com Jesus transformou o odioso perseguidor em amoroso discípulo. O ensino do Novo Testamento estabelece a prática do amor como ponto alto desta transformação a imagem de Cristo, como descrito pelo apóstolo João “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte” (1 João 3.14). O processo pelo qual esta verdade torna-se real aos salvos demonstra o imenso poder envolvido na manifestação desta nova e abundante vida nos salvos em Cristo.

Comecemos por relembrar a conduta praticada pelos salvos antes de conhecerem a salvação em Jesus Cristo. O apóstolo Paulo revela que o único desejo do coração sem Cristo é entregar-se a impiedade da forma mais profunda possível E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente... os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza” (Efésios 4.17 a 19). O apóstolo Pedro ressalta a completa inutilidade da vida sem Cristo “Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias” (1 Pedro 4:3). Escrevendo a Tito o apóstolo Paulo descreve a principal característica do tempo em que os salvos viviam longe do Salvador “Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros” (Tito 3:3). Entre todos os pecados que os salvos praticavam antes de sua conversão o ódio sempre será sua marca maior, refletindo em suas relações a falta da presença de Deus em seu coração.

Diante deste pavoroso quadro, reconheçamos que nada além do poder de Deus poderia realizar a tão necessária transformação, como descrito pelo apóstolo Paulo “Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tito 3.4,5). Foi o amor de Deus, contrastado pelo ódio do pecador, o fio condutor da obra de resgate e transformação dos ímpios em novas criaturas “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores... Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho(Romanos 5.8,10).

Finalmente, é esta mudança do domínio do ódio para o amor de Cristo a razão da visível transformação na vida dos salvos, pois a nova ambição gerada pelo amor habilita aqueles que nasceram de novo a um novo comportamento, capacitando-os a praticarem um novo modo de vida, como o que foi visto nos primeiros convertidos em Jerusalém “Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha” (Atos 4:34,35). Não é sem motivo que o próprio Senhor Jesus disse aos seus discípulos a respeito da marca pela qual eles seriam publicamente reconhecidos como seus seguidores Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros(João 13.34).

Por qual marca somos nós reconhecidos neste mundo? Pelo ódio do pecado ou pelo amor do Salvador? Este fato diz mais sobre nós do que podemos imaginar.

 

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