Devocional 05\02\2021 O SALMO 18 E O LIVRAMENTO QUE VEM DO SENHOR
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
05\02\2021
TÍTULO
O SALMO 18 E O LIVRAMENTO QUE VEM DO
SENHOR
TEXTO
O Salmo 18 e o capítulo
22 do segundo livro do profeta Samuel são quase idênticos em seu conteúdo,
sendo difícil determinar qual deles é o texto original. Os escribas
acrescentaram ao texto do Salmo 18 um subtítulo que o descreve como um salmo escrito
por Davi, dirigido ao Senhor no dia em que o livrou de todos os seus inimigos e
das mãos de Saul. Trata-se de um texto de beleza ímpar, que exalta a majestade
de Deus, lhe rendendo graças e louvor. Há três grandes verdades espirituais
neste relato, e faremos bem em dar-lhes ouvido.
Primeiramente, ouçamos
com atenção a descrição dos perigos vividos pelo salmista e sua atitude diante
deles, “Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de
impiedade me assombraram. Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me
surpreenderam” (versos 4,5). Os salmos escritos por Davi
fornecem aos salvos a exemplar conduta do homem segundo o coração de Deus,
ensinando-os a agir em meio a angústia e dor; recorrer a Deus em oração deve
ser sempre a mais urgente atitude dos filhos de Deus “Na angústia invoquei ao Senhor,
e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos
chegou o meu clamor perante a sua face” (verso 7).
Da mesma forma, Davi
ressalta neste salmo a resposta de Deus ao clamor de seus filhos, fato que visa
encoraja-los a buscar sempre ao Senhor em meio a suas aflições “E o Senhor trovejou
nos céus, o Altíssimo levantou a sua voz” (verso 13). Davi descreve a intervenção divina em forma poética, revelando
como a manifestação do poder de Deus desbaratou e afugentou seus inimigos “Mandou as suas setas, e as espalhou; multiplicou raios, e os
desbaratou. Então foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os
fundamentos do mundo, pela tua repreensão, Senhor,
ao sopro das tuas narinas” (versos 14,15). Davi não deixa dúvidas que o socorro
do Senhor foi a causa do livramento, não um mero acaso, nem a sorte nas
batalhas; Deus é e sempre será a causa do livramento dos salvos “Enviou desde o alto, e me tomou; tirou-me
das muitas águas” (verso 16).
Finalmente, Davi ressalta o valor de uma vida devotada ao Senhor “...mas o Senhor foi
o meu amparo. Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim. Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça,
retribuiu-me conforme a pureza das minhas mãos” (versos 18 a 20). Que aprendamos com Davi a
responsabilidade dos homens pela retribuição do Senhor a seus atos, e que jamais
venhamos a desafiar a justiça de Deus “Com o benigno te mostrarás benigno; e
com o homem sincero te mostrarás sincero; Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável. Porque tu livrarás o povo aflito, e
abaterás os olhos altivos” (versos 25 a 27).
Davi termina por reconhecer que a vitória sobre seus inimigos, assim como
a paz que agora gozava era fruto da poderosa mão do Senhor “É Deus que me vinga inteiramente, e
sujeita os povos debaixo de mim; O que me livra de meus inimigos; sim, tu me exaltas sobre os que se
levantam contra mim, tu me livras do homem violento” (versos 47,48). Sua
gratidão a Deus reconhece a bondade com a qual o Senhor o tratou “Assim
que, ó Senhor, te
louvarei entre os gentios, e cantarei louvores ao teu nome, pois engrandece a salvação do seu rei, e usa de benignidade com o seu ungido,
com Davi, e com a sua semente para sempre” (versos 49,50).
Deus responde ao clamor de seus filhos? Davi nos convence terminantemente
que sim. Que os filhos de Deus mantenham esta verdade firme em suas mentes, e a
pratiquem para seu próprio bem e para a glória do único e verdadeiro Deus.
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