Devocional 08\02\2021 A PACIÊNCIA E SEUS FRUTOS NA VIDA CRISTÃ
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
08\02\2021
TÍTULO
A PACIÊNCIA E SEUS FRUTOS NA VIDA
CRISTÃ
TEXTO
A paciência pode ser definida como a virtude de suportar circunstâncias
difíceis sem queixar-se. O termo usado no Novo Testamento para designar paciência
possui literalmente este sentido, a resistência debaixo de algum peso. Seu uso
envolve a noção de longanimidade enquanto passamos por provações e de constância
frente a oposição que enfrentamos. A paciência é um dos aspectos do fruto do
Espírito (Gálatas 5.22), sendo, portanto, cultivada por Ele na vida dos salvos.
Há na vida dos salvos um vasto terreno onde a paciência pode e deve ser
aplicada, e faremos bem em refletir sobre ela.
Iniciemos por reconhecer o uso por parte do Senhor de circunstâncias em
nossa vida que servirão para nos moldar e fortalecer, por mais incomodas que
tais circunstâncias sejam aos nossos olhos. Eis uma questão onde a prática da
paciência nos servirá de grande aliada, desde que estejamos dispostos a
suportar o peso de tal provação, tal como registrado no Salmo 40 “ESPEREi com paciência
no Senhor, e ele se inclinou
para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo, pôs os meus pés
sobre uma rocha, firmou os meus passos. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão,
e temerão, e confiarão no Senhor”
(Salmo 40.1 a 3).
É importante que reconheçamos também o imenso valor da paciência em
relação a manutenção da comunhão e do amor com as pessoas ao nosso redor. A paciência
inclui a capacidade de manifestarmos tolerância diante das falhas alheias, da
longanimidade e compaixão para com a fraqueza de outras pessoas, tal como vemos
em Jesus durante seu ministério. Lembremo-nos sempre da inesgotável paciência
de Deus para conosco, como registrado nos salmos “Porém tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, sofredor, e
grande em benignidade e em verdade” (Salmo 86.15), e tal como nos é ordenado pelo apóstolo Paulo “Antes sede
uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros,
como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.32).
Finalmente, é importante que reconheçamos os instrumentos usados por Deus
a fim de produzir a paciência como uma virtude cristã necessária à nossa vida e
testemunho. Ao escrever aos cristãos em Roma, o apóstolo Paulo destacou entre
os frutos da justificação pela fé a capacidade concedida aos salvos de alegrarem-se
em meio as provações “...e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas
também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a
paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança” (Romanos 5.2 a 4). A submissão as provações
ocupa um lugar destacado entre as virtudes necessárias ao viver cristão, uma
vez que esta submissão voluntária e sem queixumes é o instrumento pelo qual
nossa capacidade de resistência é treinada e aprimorada. Desta forma entendemos
que o maior empecilho a demonstração da virtude da paciência na vida cristã
encontra-se da prática pecaminosa de nos queixarmos diante das circunstâncias
adversas. Ou seja, quanto mais nos queixamos, memos pacientes nos mostramos;
quanto mais pacientes somos, memos queixas apresentamos.
Quão importante é que os salvos entendam que a virtude da paciência está
entre as mais destacadas em seu testemunho perante este mundo e perante seus
irmãos, levando o apóstolo Paulo a exortar os cristãos em Roma, cuja exortação
deve servir a nós também “Ora, o Deus de paciência e
consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo
Cristo Jesus, para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo” (Romanos
15.5,6).
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