Devocional 10\02\2021 O SALMO 19 E O DEUS QUE SE REVELA EM SUA PALAVRA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
10\02\2021
TÍTULO
O SALMO 19 E O DEUS QUE SE REVELA EM
SUA PALAVRA
TEXTO
Encontramos no saltério
dois salmos escritos com o propósito específico de exaltar a palavra de Deus, o
Salmo 119 com seu conjunto de acrósticos, e o Salmo 19 com sua poética
exaltação da suficiência das Escrituras para a vida dos filhos de Deus. Quão grande
revelação encontramos nestes poucos versos, prova irremovível da inspiração e
utilidade das Escrituras dirigidas pelo eterno Deus aos homens. O proveitoso
entendimento do Salmo 19 deve iniciar pelo discernimento quanto a diferenciação
dos nomes pelos quais Deus é reconhecido. Os seis primeiros versos o apresentam
como Elohim, o Deus que se faz conhecer por meio de sua criação. Já nos versos
7 a 10 o Senhor é reconhecido como Jeová, fazendo-se conhecer por meio de sua
palavra. Que grande banquete este salmo coloca diante de nossa alma.
A
revelação de Elohim é o assunto da primeira parte deste salmo “OS céus declaram a
glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (verso 1). É interessante reconhecer que o
apóstolo Paulo lançou mão desta mesma verdade ao iniciar a apresentação do
evangelho aos crentes em Roma “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o
seu eterno poder, como a sua divindade, se entende, e claramente se veem pelas
coisas que estão criadas...” (Romanos
1.20). Deus revela-se em sua criação de uma forma majestosa a fim de que todo
ser humano o reconheça “Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite
mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz”
(versos 2,3). O salmista usa o sol como grande
ator desta revelação, atingindo a todas as regiões da terra “A sua linha se estende por toda a
terra, e as suas palavras até ao fim do mundo... A sua saída é desde
uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se
esconde ao seu calor” (versos 4 e 6).
Infelizmente o ser humano escolhe não reconhecer a perfeita presença de Deus em
sua criação, como descreve o apóstolo Paulo aos romanos “Porquanto, tendo conhecido a Deus,
não o glorificaram como Deus, nem lhe deram
graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se
obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”.
Quando passamos a contemplar os versos 7 a 10 deste salmo, observamos
que o nome pelo qual Deus é reconhecido passa a ser Jeová, cambiando a ênfase do
salmista da criação para a revelação escrita pela qual Jeová se manifesta aos
homens. O salmista arranja poeticamente a nomeação das escrituras divinas em
seis nomes diferentes: lei, testemunho, preceitos, mandamentos, temor e juízos
servem para que sejamos lembrados de sua autoridade. Estes nomes são alinhados
a seis qualidades presentes nesta palavra: perfeita, fiel, reta, pura, limpa e
verdadeira nos fazem lembrar de sua inerrância e perfeição. Os resultados de
aplicarmos sua verdade a nossa vida também é ressaltada pelos seis frutos de
sua prática: a Bíblia refrigera a alma, dá sabedoria aos símplices, nos faz inabaláveis
e justos. Em sua ode à suficiência das Escrituras, o salmista termina por
exalta-la “Mais desejáveis são do
que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor
dos favos” (verso 10).
Tu tens amado a eterna palavra de Deus? Farás
bem em faze-lo, fato reconhecido pelo salmista “Também por eles é admoestado o teu
servo; e em os guardar há grande recompensa” (verso 11). Graças a Deus pela suficiência de
sua palavra.
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