Devocional 16\02\2021 A REJEIÇÃO A SABEDORIA DE DEUS E SUAS CONSEQUENCIAS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
16\02\2021
TÍTULO
A REJEIÇÃO A SABEDORIA DE DEUS E SUAS CONSEQUENCIAS
TEXTO
Uma das mais nefastas consequências
da entrada do pecado na raça humana é a forma como conduz o ser humano a
considerar e praticar sua própria maneira de agir diante das dificuldades como
superior a instrução que o Senhor lhe dá. Infelizmente a prática nos ensina que
este comportamento diz respeito também aqueles que foram regenerados para uma
nova vida em Cristo, tantas vezes convencidos pelo inimigo ou mesmo por seu próprio
coração a agirem de forma independente das instruções do Senhor. Há implicações
espirituais sérias nesta questão e convém que reflitamos a respeito delas.
Primeiramente
entendamos que resolver os problemas por minha própria sabedoria significa que
rejeito a sabedoria de Cristo como a forma escolhida por Deus para meu auxílio.
Ao escrever aos colossenses o apóstolo Paulo nos deixa claro a imensidão e
poder desta sabedoria divina “Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos
em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do
mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos os tesouros da
sabedoria e da ciência” (Colossenses 2:2,3). A razão pela qual
os salvos são encorajados a aplicar esta sabedoria a suas vidas reside no fato
que, enquanto a sabedoria humana procura amenizar os sintomas desta doença
chamada pecado, a sabedoria de Cristo é a única que possui o poder de tratar
eficazmente da própria causa agindo diretamente em nosso coração pecaminoso e
levando-o a se submeter a sabedoria de Deus.
Em segundo lugar, agir por minha própria sabedoria,
rejeitando a sabedoria de Cristo, demonstra meu desprezo pela abundante oferta
a mim oferecida da parte de Deus. Relembremos o que nos diz Tiago no primeiro
capítulo de sua epístola “E, se algum de vós tem
falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1.5). A exortação de Tiago parte da premissa que
todos os salvos carecem de sabedoria a fim de aplica-la em suas lutas diárias
contra o pecado, sendo a oração a chave para que esta sabedoria lhes seja
concedida.
Quando
oramos por sabedoria estamos reconhecendo que somos insuficientes e inadequados
para vivermos a vida da forma que agrada a Deus, ao mesmo tempo que nos
colocamos na dependência do Espírito Santo a fim de nos ensinar a viver de forma
piedosa. Ao dizer-nos que esta sabedoria nos é concedida liberalmente, Tiago
nos recorda que não há limites a este suprimento, pois nossa petição encontrará
sempre a mesma resposta da parte do Senhor “ser-lhe-á dada”.
Finalmente, o fato de
rejeitarmos a sabedoria do Senhor em prol de nosso próprio discernimento, é demonstração
clara de incredulidade na bondade do Senhor para conosco. Tiago deixa este fato
claro ao nos exortar a respeito da forma pela qual devemos clamar a Deus por
sabedoria “Peça-a, porém, com fé, em nada
duvidando” (Tiago
1.6). Quão importante é que os salvos em Cristo reconheçam que na origem de sua
tentativa de viver tendo por base sua sabedoria própria, reside a incredulidade
nas promessas de Deus. Tiago não deixa dúvidas sobre o resultado de nossa
incredulidade “Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa” (Tiago 1.7), ou seja, enquanto a
incredulidade estiver presente em nosso coração, o Senhor não nos concederá a
sabedoria que necessitamos. É preciso primeiro um passo de confiança e dependência,
para que então essa sabedoria nos seja dada.
Que a exortação do sábio
fale profundamente ao nosso coração, modificando se necessário nossa atitude “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam
a sabedoria e a instrução” (Provérbios
1.7).
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