Devocional 19\02\2021 A IMPORTÃNCIA E APLICAÇÃO DO TERCEIRO MANDAMENTO A VIDA CRISTÃ
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
19\02\2021
TÍTULO
A IMPORTÃNCIA E APLICAÇÃO DO TERCEIRO
MANDAMENTO A VIDA CRISTÃ
TEXTO
É patente aos olhos do
observador atento que o menosprezo a qualquer porção das sagradas Escrituras será
sempre causa de retrocesso para a igreja de Cristo. Mesmo que os filhos de Deus
apresentem reconhecida boa intenção, a má instrução tem conduzido não pequeno
número de cristãos a desprezarem os dez mandamentos entregues pelo próprio Deus
a seu servo Moisés como coisa ultrapassada e que não tem possui qualquer
relação a atual mordomia. Tomemos por exemplo o teor do terceiro destes
mandamentos, registrados no vigésimo capítulo do Livro do Êxodo “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque
o Senhor não terá por
inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êxodo 20.7).
Iniciemos por reconhecer que o nome do eterno Deus revela
sua identidade aos homens, o que pode ser visto deste o primeiro verso das
sagradas Escrituras “NO princípio criou Elohim os céus e a terra” (Gênesis 1.1), cuja forma plural nos
revela sua identidade triúna. Ao seu povo santo Deus revelou-se como Yahweh,
como quando se revela a Moisés “E
disse Deus a Moisés: eu sou o que
sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: eu sou me enviou a vós” (Êxodo 3.14). Reconheçamos
que desde o momento em que o nome de Deus é revelado
aos homens, isto torna-se assunto de máxima importância, ao qual não deve ser
ligado nada irreverente ou profano, ao ponto de a própria lei mosaica
estabelecer a pena capital aquele que profanar o santo nome de Deus “E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente morrerá; toda a
congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural,
blasfemando o nome do Senhor,
será morto” (Levítico 24.16).
Tal
reverência para com o santo nome de Deus pode ser vista também nos escritos do
Novo Testamento, iniciando pelo ensino do Senhor Jesus quanto a oração “Portanto, vós orareis assim: Pai
nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mateus 6.9), o que nos faz lembrar não somente a quem
nos dirigimos em oração, mas também ao temor devido ao seu nome. Tal verdade é
visível também no ensino quanto ao batismo e sua referência a santa trindade “Portanto
ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo” (Mateus
28.19). Ao adentrarmos ao ensino das epístolas encontramos a própria igreja
sendo referida como “A igreja de Deus” (1 Coríntios 1.2), a qual, nas
palavras do apóstolo Paulo “toda a
família nos céus e na terra toma o nome” (Efésios
3.15). Que jamais os salvos olvidem de sua imensa reponsabilidade de portadores
do santo e sublime nome de Deus entre os homens.
Terminemos
por reconhecer cuidados que bem faremos em observar, a fim de não desonrar o
nome de nosso Deus. O santo nome do Senhor não deve ser usado em meio a nossos
vícios de linguajem, muito menos ser tema de piadas duvidosamente cômicas;
aprendamos a não usar o santo nome do Senhor em juramentos, nem tratar de forma
irreverente de assuntos concernentes a sua santa Palavra. Tenhamos especial
cuidado com a vã religiosidade de nossos dias, culpada de blasfemar o santo
nome do Senhor através de falsas doutrinas e de um evangelho que não reconhece a
suficiência da salvação em Jesus Cristo; tenhamos um cuidado especial com o
cantarolar de músicas ditas cristãs, que propaguem ensinos não bíblicos, atribuindo
ao Senhor atos e palavras que não lhe dizem respeito. Finalmente, que tenhamos
temor em confessar seu santo nome enquanto mantemos um modo de vida contrário a
seus mandamentos.
Que façamos nossas as
palavras do salmista, para honra e glória do nome de nosso Deus “Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e
louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois
engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome” (Salmo 138.2).
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