Devocional 22\02\2021 A VIDA DE ORAÇÃO DE JESUS E SUA APLICAÇÃO A EXPERIÊNCIA DOS SALVOS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
22\02\2021
TÍTULO
A VIDA DE ORAÇÃO DE JESUS E SUA
APLICAÇÃO A EXPERIÊNCIA DOS SALVOS
TEXTO
É maravilhoso percebermos
como a vida terrena de Jesus é uma fonte inesgotável de bençãos e aprendizado a
todos aqueles que, negando-se a si mesmos, vivem na dependência de sua intercessão.
Em se tratando dos registros bíblicos que tratam dos hábitos de oração praticados
por Jesus, os salvos tem um verdadeiro manancial de águas vivas a sua
disposição. Refletirmos a respeito da vida de oração de Jesus acrescentará
bençãos a nossa própria experiência.
Percebamos que o fato de
Jesus ser notadamente um homem de oração revela sua perfeita sujeição ao Pai. Jamais nos olvidemos que
estamos tratando a respeito de alguém que assumiu a identidade humana,
identificando-se com os homens e vivenciando nossas experiências, como descrito
na epístola aos hebreus “Porque
não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4.15).
Em sua condição humana Jesus sujeitou-se completamente à vontade do Pai, como
demonstrado em seu momento solitário de oração no Getsemani “E, indo um
pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu
Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero,
mas como tu queres” (Mateus 26.39).
Infelizmente muitos homens comportam-se em suas orações como se fossem o
próprio Deus, determinando e apontando a direção das coisas segunda sua própria
vontade. Jesus agia de forma
inversa, mesmo sendo Deus submeteu-se a condição humana e demonstrou o que é
necessário para uma vida de acordo com a vontade do Pai.
Os
hábitos de oração de Jesus também nos revelam sua íntima associação com o Pai,
fato que ele procurou deixar claro em suas orações públicas e audíveis, como no
momento da ressurreição de Lázaro “Tiraram,
pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima,
disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem
sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em
redor, para que creiam que tu me enviaste” (João 11.41,42). Em suas orações públicas Jesus
ensinava a seu povo como deviam orar assim como revelava a eles sua pessoa e obra.
Que nossas orações públicas sejam também um instrumento de edificação e consolo
a nossos irmãos em Cristo e que jamais nos sintamos constrangidos de revelar em
nossas orações audíveis a íntima relação entre nós e o Pai celestial, independentemente
de onde ou com quem nos encontrarmos.
Ao analisarmos os hábitos de oração do Senhor
Jesus também identificamos seu reconhecimento quanto a necessidade de
discernimento em momentos importantes de sua vida. Observe o comportamento do
Mestre na noite anterior a escolha de seus doze discípulos “E aconteceu que naqueles dias subiu ao
monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a
si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de
apóstolos” (Lucas
6.12,13). Jesus não ocupava seu tempo vago em oração, mas sim todo seu tempo
disponível. Em um momento tão importante de seu ministério sua escolha foi
passar a noite em oração, antes de nomear aqueles que o acompanhariam em seu
ministério. Quão necessário é que todos aqueles que se encontram revestidos da
autoridade do Senhor se revistam da mesma necessidade.
Que
o registro da carta aos hebreus nos sirva de incentivo e guia, a fim de nos
parecermos com o Mestre em seus hábitos de oração “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor
e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido
quanto ao que temia” (Hebreus
5.7).
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