Devocional 26\02\2021 A BENÇÃO E PRIVILÉGIO DE PRATICAR A BENEFICÊNCIA CRISTÃ

 

DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

26\02\2021

TÍTULO

A BENÇÃO E PRIVILÉGIO DE PRATICAR A BENEFICÊNCIA CRISTÃ

TEXTO

A beneficência, ou ajuda ao próximo, é estimulada pela palavra de Deus, sendo importante instrumento de socorro a pessoas em necessidades causadas pelas mais variadas razões. Foi praticada pela igreja primitiva, como descrito no livro de Atos “E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister” (Atos 2.45), e a falta de sua prática por parte da igreja foi alvo de reprimenda pelo apóstolo Paulo “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” (1 Timóteo 5.8).

Encontramos no Novo Testamento o registro desta prática entre as igrejas cristãs “Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos. Porque pareceu bem a Macedônia e a Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Romanos 15:25,26). Os capítulo 8 e 9 da segunda carta aos coríntios foram escritos pelo apóstolo Paulo especificamente para tratar deste tema e estimula-los a contribuição “Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos; porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está preparada desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos” (II Coríntios 9:1,2). Encontramos ali três motivações para a prática da beneficência, e faremos bem em ouvi-las com atenção.

Em seu primeiro estímulo dirigido aos cristãos na Acaia, Paulo lhes faz relembrar uma lei espiritual “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará” (2 Coríntios 9.6). O apóstolo usa uma metáfora agrícola muito bem entendida por aquelas pessoas. A abundância de sementes cultivadas gera uma abundância ainda maior de frutos colhidos, por isso aquelas igrejas deviam plantar abundantemente a semente da beneficência entre os santos em Jerusalém, a fim de que colhessem os frutos de seu altruísmo. É isto que o Mestre ressalta ao nos ensinar “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” (Lucas 6:38).

O segundo estímulo a prática da beneficência apresentada por Paulo as igrejas na Acaia, é que temos da parte do Senhor a promessa de sua benção quando nos dispomos a socorrer aqueles que se encontram em necessidade “E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9.8). Tal promessa foi a razão do envolvimento dos cristãos macedônios neste ato de beneficência, mesmo que enfrentassem uma situação semelhante aos santos em Jerusalém “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente” (II Coríntios 8:1-3).

Em sua terceira razão de estímulo a prática da beneficência, Paulo lhes aponta os resultados obtidos através desta prática “Porque a administração deste serviço, não só supre a necessidade dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus” (2 Coríntios 9.12). A oferta enviada pelas igrejas gentias aos santos em Jerusalém acabou por fortalecer o vínculo de amor entre igrejas que antes não se comunicavam, a ponto de gerar comoção por parte dos salvos judeus “E pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há” (2 Coríntios 9.14).

Paulo encerra este maravilhoso relato apontando a razão pela qual a beneficência deve ser praticada pelos salvos “Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável”. É o presente indescritível de Deus a nós, Jesus Cristo, a razão da prática desta valorosa graça!


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