Devocional 01\03\2021 O SALMO DO GRANDE PASTOR
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
01\03\2021
TÍTULO
O
SALMO DO GRANDE PASTOR
TEXTO
Encontramos nos Salmos
22, 23 e 24 uma esplêndida trilogia apresentando Jesus Cristo em sua obra
sacerdotal em favor dos salvos. No Salmo 22 contemplamos o bom pastor que dá a
vida pelas suas ovelhas; no Salmo 23 temos encontramos o grande pastor que
cuida e sustem suas ovelhas; e no Salmo 24 a visão do grande pastor que surgirá
para reunir suas ovelhas. Foram necessários três salmos a fim de apresentar-nos
a gloriosa obra pastoral de Jesus por nós, visando que nossa alma seja inundada
pelo conforto e fortalecimento que há em Jesus.
Iniciemos por reconhecer
que o Salmo 23 não pode ser aplicado a homem algum a não ser Jesus Cristo, o
grande pastor dos salvos. Sua obra perfeita na cruz, tão bem retratada no Salmo
22, se reflete em seu perfeito pastoreio, de forma que nada falta ao seu
rebanho, por isso a exclamação do salmista “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”. Relembremos como o próprio Jesus contemplou
seu povo sendo consumido pela negligência de seus líderes religiosos, como
registrado por Mateus “E, vendo as
multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas,
como ovelhas que não têm pastor” (Mateus
9.36), o que contrasta com sua atitude benigna para com suas ovelhas “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me
mansamente a águas tranquilas” (verso 2). As ovelhas de Jesus recebem do grande pastor alimento farto e
águas vivas e abundantes, demonstração clara de seu amor.
Não somente o abundante provento nos faz olhar para o grande pastor com
imenso gozo, também seu providencial cuidado sobre suas ovelhas o distingue de
qualquer outro cuidador. Quão grande descanso e proteção tem as ovelhas de
Cristo, aquele que lhes “Refrigera a alma” (verso 3). Sua
condução é segura, inigualável em qualquer aspecto, baseada unicamente em sua bondade,
como nos diz o salmista “guia-me pelas
veredas da justiça, por amor do seu nome” (verso 3). Por isso suas ovelhas podem dizer, sem assombro algum “Ainda que eu andasse pelo vale da
sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo;
a tua vara e o teu cajado me consolam” (verso 4). Nem o pior dos cenários é capaz de sobrepujar o cuidado
excelso do grande pastor das ovelhas, que firmemente garantiu “quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11.25).
Os dois
últimos versos deste salmo parecem modificar a metáfora usada até aqui, de um pastor
de ovelhas para um anfitrião que honra seu hóspede de maneira muito especial ao
dizer
“Preparas uma mesa perante mim na presença
dos meus inimigos” (verso 5). Há
uma mesa posta a vista dos inimigos, como para demonstrar o grande privilégio e
honra concedidos. A mesma ideia reveste a unção descrita,
“unges a minha cabeça com óleo” e do cálice a transbordar. O verso final faz ver a grande confiança do
salmista para com a benignidade do Senhor “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da
minha vida” (verso 6). A confiança do salmista é
tamanha, que ele descreve a bondade e misericórdia do Senhor o seguindo sem jamais
se apartar dele.
As
duas metáforas usadas pelo salmista, a do pastor e a do anfitrião, possuem o
mesmo objetivo, assegurando-nos da bondade de Deus para com os seus. Entendamos
que ninguém poderá jamais fazer por nós aquilo que nosso Deus o faz em Jesus
Cristo. Jamais um homem provará maior bem do que aquele que o grande pastor lhe
oferta, nem poderá ser melhor recebido do que na casa do Senhor. O salmista
encerra este salmo dizendo e “habitarei na casa do Senhor por longos dias” (verso 6). Que entendamos que grande privilégio Deus nos dá.
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