Devocional 05\03\2021 O SALMO 24 E O APARECIMENTO DO SUMO PASTOR
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
05\03\2021
TÍTULO
O SALMO 24 E O APARECIMENTO DO SUMO
PASTOR
TEXTO
Os Salmos 22, 23 e 24
revelam aspectos da pessoa e obra do Redentor as quais devemos voltar nossa
atenção. No Salmo 22 encontramos a narrativa do sofrimento e morte daquele que
se auto descreveu no décimo capítulo do evangelho de João “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas
ovelhas” (João 10.11). O
conhecido Salmo 23 nos coloca diante da perfeita obra pastoral daquele que foi
descrito na epístola aos hebreus de forma singular “Ora,
o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a
nosso Senhor Jesus, grande pastor das ovelhas” (Hebreus 13.20). E, finalmente, o Salmo 24 nos
concede uma visão da glória daquele que Pedro descreveu e nomeou “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível
coroa da glória” (1 Pedro 5.4). Há
verdades preciosas neste vigésimo quarto salmo, e faremos bem em lhes dar
ouvidos.
A primeira destas
verdades é encontrada nos versos 1 e 2 “DO SENHOR é a terra e a
sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares, e a
firmou sobre os rios” (Salmo
24.1,2). Olhemos para a pequena e aparentemente frágil nação de Israel e seu
monoteísmo que anuncia a existência de um único e verdadeiro Deus, como
declarado no livro de Deuteronômio “Ouve,
Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 6.4). Os dois primeiros versos deste salmo anunciam que o Deus
de Israel é também o Deus de toda terra, que a criou e a sustém pelo seu poder.
Nos versos 3 a 6 encontramos o que provavelmente reflete os
acontecimentos quando da vinda da arca do Senhor para Jerusalém após o rei Davi
tê-la mandado vir da casa de Obede-Edom “...para
levarem dali para cima a arca de Deus, sobre a qual se invoca o nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que se assenta entre os querubins” (2 Samuel 6.2). Neste trajeto um triste incidente
foi registrado “E, chegando à eira de Nacom, estendeu
Uzá a mão à arca de Deus, e pegou nela; porque os bois a deixavam
pender. Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e
Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus” (2 Samuel 6.6,7). Daí o questionamento do
verso 3 “Quem subirá ao monte
do Senhor, ou quem estará no
seu lugar santo?” (Salmo 24.3)
e sua resposta “Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma
à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do Senhor e
a justiça do Deus da sua salvação” (Salmo 24.4,5). Diferente
dos falsos deuses das nações a seu redor, o Deus de Israel é santo e puro, e
seu povo deve corresponder a sua natureza.
Historicamente, os
versos 7 a 10 descrevem a chegada da arca diante das portas de Jerusalém,
dizendo “Levantai, ó portas,
as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória”
(Salmo 24.7). A voz daqueles que trazem a arca
revela a quem eles se referem “Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra” Salmo 24.8). Dentro da trilogia dos salmos 22
a 24, este último revela aquilo que os judeus foram incapazes de perceber, rejeitando
seu rei, como descrito pelo apóstolo João “Veio
para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1.11). Este Rei da Glória citado
no Salmo 24 não pode ser outro senão aquele que virá, não mais como um homens
de dores, humilde e manso, mas como o todo poderoso Senhor, primeiro a buscar
suas ovelhas e logo depois, revestido de sua glória e seguido de seus servos, para
revelar-se ao mundo como o Senhor da Glória, sobre quem o apóstolo Paulo
escreveu “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é
sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus,
e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus
Pai” (Filipenses 2.9 a 11).
Amém, obrigada senhor por essa mensagem.
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