Devocional 08\03\2021 AS IMPLICAÇÕES DO OITAVO MANDAMENTO NA VIDA CRISTÃ
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
08\03\2021
TÍTULO
AS IMPLICAÇÕES DO OITAVO MANDAMENTO NA
VIDA CRISTÃ
TEXTO
O oitavo mandamento, que
nos diz “Não furtarás” (Êxodo 20.15),
não foi incluído no decálogo por acaso ou frivolidade, pois o furto é um dos
pecados mais praticados pela raça humana. É reconhecível que alguns apelam ao
furto diante de extrema necessidade, enquanto outros o fazem pela simples
preguiça de trabalhar. Outros ainda, mesmo sem necessidade, tem prazer em
furtar a fim de aumentar suas riquezas. Seja qual for a justificativa
apresentada, o certo é que nosso Deus deseja que está prática danosa não seja encontrada
entre seus filhos.
Iniciemos por entender a
malignidade deste pecado, que junto a outras práticas é abominável aos olhos do
Senhor, como denunciado pelos lábios do profeta Jeremias “Porventura furtareis, e matareis, e
adulterareis, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis
após outros deuses que não conhecestes,
E então
vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e
direis: Fomos libertados para fazermos todas estas abominações?” (Jeremias 7.9,10). A gravidade da prática do
furto toma um caráter ainda mais desprezível quando praticado contra pessoas
que pouco ou nada possuem, como demonstrado no livro de Provérbios “Não
roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito;
Porque o
Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a
vida” (Provérbios 22.22,23).
Diante destes argumentos é importante que os filhos
de Deus saibam identificar as práticas condenadas pela palavra de Deus como
correlatas ao furto, que vão desde o sequestro de seres humanos a prática de transações
financeiras fraudulentas. Comecemos por reconhecer que na Bíblia tanto o furto
como a receptação de bens furtados são denunciados como atos ilícitos, como
vemos em Provérbios “O que tem parte com o ladrão
odeia a sua própria alma; ouve maldições, e não o denuncia” (Provérbios 29.24). Também o uso de
pesos e medidas injustas é denunciado pela palavra de Deus como algo que não
deve ser praticado “Dois pesos diferentes e duas espécies de
medida são abominação ao Senhor, tanto um como outro” (Provérbios 20.10), assim como a
violação de marcos de propriedades “Não mudes o limite do teu próximo, que
estabeleceram os antigos na tua herança, que receberás na terra que te dá o
Senhor teu Deus para a possuíres” (Deuteronômio 19.14). Além destes, também são considerados como
furto o não cumprimento de contratos reconhecidos, a
extorsão, o não pagamento de empréstimos e as demandas judiciais injustas. Que
os filhos de Deus estejam atentos a estas e outras formas pelas quais podem vir
a praticar o furto, desonrando o nome de seu Deus.
A gravidade deste pecado é
reconhecida também no Novo Testamento através de uma firme exortação contra
esta prática “Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o
que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Efésios 4.28). Paulo relembra os salvos de seu passado, quando suas
práticas estavam de acordo com o reino a que serviam, mas agora, resgatados
pelo bom salvador, é necessário que sua prática de vida seja transformada, não
somente deixando a prática do furto, como também revestindo-se do trabalho
honesto como forma de sustento e prosperidade, como nos lembra Provérbios “A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta
com o próprio trabalho a aumentará” (Provérbios 13.11).
Que, assim como nos exorta o apóstolo Pedro, a prática da honestidade
seja um ornamento na vida de todo salvo em Jesus
“Tendo o vosso viver honesto entre os gentios;
para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a
Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem” (1 Pedro 2.12).
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