Devocional 09\03\2021 A VERDADE QUE MANTÉM OS SALVOS FIRMES NA OBRA DO SENHOR
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
09\03\2021
TÍTULO
A VERDADE QUE MANTÉM OS SALVOS FIRMES NA
OBRA DO SENHOR
TEXTO
O décimo quinto capítulo da primeira carta de Paulo aos coríntios tem
encorajado a muitíssimas gerações de salvos em Cristo devido a sua inigualável
exposição de nossa esperança futura, a ressurreição dos mortos. Quão maravilhoso
bálsamo e grandioso encorajamento encontramos nesta porção das Escrituras, elevando
nossa alma acima da desesperança que marca os homens deste presente século mau.
Durante seu ministério o apóstolo Paulo enfrentou forte oposição quanto ao
ensino da doutrina referente a ressurreição dos mortos. Parte disto se deve a
compreensão limitada por parte dos líderes judeus a respeito desta verdade, uma
vez que este ensino não fora plenamente revelado nos escritos do Velho
Testamento. Já entre os gentios, havia grande divisão entre os sábios gregos
quanto a ressurreição, o que levou também a rejeição desta doutrina, como visto
no discurso de Paulo em Atenas “E, como ouviram falar da ressurreição dos
mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez” (Atos
17.32). De certa forma, o apóstolo expressou a convicção vigente entre as
pessoas de seu tempo no verso 32 de sua explanação aos coríntios “Comamos e
bebamos, que amanhã morreremos” (1 Coríntios 15.32), era a aplicação que aqueles
homens davam a sua própria existência. Paulo precisou combater este pensamento
entre os próprios cristãos, dizendo-lhes “Se esperamos em Cristo só nesta
vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15.19). Por
esta razão o ensino do capítulo 15 desta primeira carta aos coríntios forma,
junto a outros importantes textos do Novo Testamento, uma das bases
irremovíveis quanto a fé cristã, que nos faz olhar além do fim de nossa vida
terrena e contemplar aquilo que o apóstolo ensinou aos salvos em Roma “Porque
para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser
revelada” (Romanos 8.18). É pela verdade da ressurreição que somos certificados
que todos os salvos provarão desta maravilhosa experiência, que transcende
nossa vida terrena.
Convém-nos, porém, reconhecer que esta verdade referente as coisas que
para nós estão determinadas a acontecer possui uma ligação prática com nossa
vida presente, revelada no último verso do capítulo 15 “Portanto, meus
amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,
sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Coríntios 15.58).
Notem que o apóstolo faz a ligação entre seu ensino doutrinário quanto a
ressurreição dos mortos e a prática que é esperada dos salvos usando a
expressão “Portanto”, ou seja, diante desta
maravilhosa verdade o que se espera dos salvos é que vivam de acordo com este
ensino. E o que nos diz o apóstolo? Primeiramente, que diante da certeza da
ressurreição devemos nos manter “firmes
e constantes”, referindo-se à estabilidade de nossa fé e conduta cristã
como descrito aos colossenses “Se, na
verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança
do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há
debaixo do céu” (Colossenses 1.23). Esta firmeza e constância resultam
da certeza futura na recompensa de nossos esforços, o que nos leva a sermos “sempre abundantes na obra do Senhor”,
resultado desta fé e constância. A decadência de nossa fé e a corrupção de
nossa moralidade possuem uma firme ligação com nosso grau de esperança e expectativa
futuras. Quando nos esquecemos das promessas escatológicas a tendência é
esfriarmos em nossa dedicação e produtividade nas coisas de Deus, porém quando mantemos
nosso coração aquecido por tais verdades o Espírito Santo as usará a fim de nos
nortear e animar.
Queres ter certeza
que todo labor na obra do Senhor não é vão? Regozije-se na preciosa promessa do
Salvador “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja
morto, viverá” (João 11.25).
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