Devocional 10\03\2021 HÁ ESPERANÇA EM MEIO AO DESESPERO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
10\03\2021
TÍTULO
O SALMO 25 E A ESPERANÇA EM MEIO AO
DESESPERO
TEXTO
As experiências de abatimento
e desespero são comuns a todos os seres humanos, sem distinção de raça, cor ou
nível social. Também os salvos participam destes sofrimentos, mesmo que por
razões diversas daqueles que escolhem alongar-se de Deus. O que o Salmo 25 nos
apresenta é o testemunho de alguém que clama por ser redimido de suas
tribulações, que se espelham também em seu povo, o que o faz clamar tanto por
si quanto por sua nação.
Pensemos primeiramente
naquilo que é a causa do abatimento do salmista. Por três vezes ele cita
inimigos externos que procuram o destruir, como descrito no verso 19 “Olha para os meus inimigos, pois
se vão multiplicando e me odeiam com ódio cruel”. Porém, parece que também seus pecados pessoais são
causa de suas aflições, pois reiteradamente há por parte do salmista o pedido
pelo perdão divino, como no verso 7 “Não te lembres dos pecados da minha
mocidade, nem das minhas transgressões”, e no verso 11 “Por amor do teu
nome, Senhor, perdoa a minha
iniquidade, pois é grande”. É bom que entendamos, que ao tratar
das causas da aflição que abate o ser humano a Bíblia cita três fontes das
quais elas nos advêm: nossas aflições podem ser causadas por enfermidades
físicas, elas também podem ter sua causa na ação de inimigos carnais ou
espirituais, e, na maior parte das vezes, são nossos pecados pessoais a causa
de nosso padecimento. O que a Bíblia de forma geral e este salmo de forma
particular nos ensina é que, independente do que nos cause aflições, Deus estará
sempre pronto a ouvir nosso clamor e nos conceder libertação, como bem o
salmista o faz nos versos que abrem este salmo “A TI, Senhor,
levanto a minha alma. Deus meu, em ti confio” (versos 1,2)
Quando tratamos
da aflição causada por nossos próprios pecados, devemos reconhecer que a
atitude de independência de Deus encontra-se no princípio de nossas dificuldades.
A semelhança do filho pródigo citado em Lucas 15, o desejo pela terra longínqua
e pelo distanciamento do pai é o passo inicial para que se iniciem nossas
aflições. Mas também, semelhante a experiência do filho rebelde, é o
reconhecimento do cuidado amoroso do pai que faz trilhar o caminho de volta a
ele. O salmista revela esta verdade ao confessar seu desejo pelos cuidados
amorosos de Deus, como nos versos 4 e 5 “Faze-me saber os teus
caminhos, Senhor; ensina-me
as tuas veredas. Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o
Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia”.
Em seu
clamor por libertação em meio ao sofrimento, o salmista nos faz perceber três
qualidades que devem se fazer presente em todo aquele que busca por
restauração. A primeira destas qualidades é descrita no verso 9 “Guiará os
mansos em justiça e aos mansos ensinará o seu caminho”, é imprescindível que
aqueles que buscam ao Senhor se mostrem humildes e mansos, reconhecendo sua
fragilidade. O verso 12 nos diz também que o temor ao Senhor é o princípio
deste livramento “Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve
escolher”, assim como é imprescindível a obediência incondicional “Todas
as veredas do Senhor são misericórdia
e verdade para aqueles que guardam a sua aliança e os seus testemunhos” (verso
10).
Todo
ser humano pode ser livre de suas aflições, desde que esteja pronto a
humilhar-se diante do Senhor. A esperança está posta e cabe a cada um sua
própria escolha. Que seja também seu o clamor do salmista “Olha para mim, e tem piedade de mim, porque estou solitário
e aflito”
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