Devocional 11\03\2021 A MORTE E RESSURREIÇÃO DE LÁZARO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
11\03\2021
TÍTULO
A MORTE E RESSURREIÇÃO DE LÁZARO
TEXTO
Quanta tristeza encontrou
Jesus naquele dia em Betânia. Alguns dias antes o Mestre ficara sabendo da
enfermidade de seu amado amigo Lázaro, irmão de Maria e Marta. Quando Jesus
finalmente chegou a Betânia já faziam quatro dias que Lázaro fora sepultado.
Marta foi a primeira a vir ao encontro do Mestre, ficando Maria assentada em
casa. Devido a sua proximidade com Jesus, Marta expos publicamente o que havia
em seu coração, revelando ao mesmo tempo sua confiança e desapontamento “Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão
não teria morrido. Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus te
concederá” (João 11.21,22). Jesus deu a Marta a maior motivação possível de
ser entregue a alguém que chora pela perda de um ente amado “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê
em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11.25). O encontro com Maria
foi ainda mais dramático, pois, lançando-se aos pés do Mestre, Maria acaba por
repetir a mesma percepção demonstrada por sua irmã “Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (João
11.32).
Neste dia Jesus
demonstrou ao mesmo tempo sua perfeita humanidade aliada à sua infinita
compaixão por suas criaturas. Todo o cerco ao redor do Mestre passou a prantear
a perda de Lázaro, levando Jesus a compartilhar da tristeza e dor daquele povo.
Um pequeno e simples verso reflete a enormidade da compaixão do Salvador pelos
seus, ao simplesmente dizer o que ocorreu em seguida “Jesus chorou” (João 11.35), um lamento público, amoroso e sincero,
revelando-nos o coração daquele que deu a própria vida em lugar dos pecadores.
Tomados pelo ambiente de dor, era inevitável que a mesma indagação revelada por
Marta e Maria fosse agora dita por outros “Não
podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?”
(João 11.37), ou seja, não podia Jesus ter evitado toda esta dor e
sofrimento, simplesmente fazendo o que tantas vezes já fizera, modificando a
realidade dos enfermos unicamente por sua palavra?
Novamente Jesus move-se
em seu espírito, agora se dirigindo ao sepulcro onde Lázaro fora sepultado. “Tirai a pedra” ordena o Mestre,
imediatamente seguido pelo rogo de Marta, temerosa da exposição pública do
cadáver já em decomposição de seu irmão. “Não
te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” (João 11.40),
respondeu firmemente Jesus. Ao ser retirada a pedra, Jesus eleva ao Pai uma oração,
repleta de uma intimidade e confiança que somente o Filho Unigênito poderia
manifestar. A segunda grande ordem é dada, não agora aos homens que lhe
rodeiam, mas a um cadáver sepultado e atado por faixas “Lázaro sai para fora” (João 11.43). Quão grande expectativa
certamente tomou a toda privilegiada audiência deste grandioso momento, não
porque duvidassem do poder de Jesus, mas sim por que ainda não podiam perceber
sua real e infinita extensão. João registra este momento com a simplicidade que
lhe é característica “E o defunto saiu,
tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço” (João
11.44. A terceira ordem do Mestre foi a mais rápida e satisfatoriamente
realizada por aqueles homens “Desligai-o
e deixai-o ir”.
Talvez
estejamos entre aqueles que neste tempo de tantas dores provaram a perda de um
ente querido, e a semelhança de Marta e Maria, os questionamentos tem assaltado
estes corações, “Se tu estivesses aqui”. Deus sempre esteve presente,
cumprindo sua boa vontade, amparando e conduzindo todas as coisas para nosso
bem. Infelizmente a dor em nosso coração não permitiu que comtemplássemos sua
maravilhosa presença. Descansemos em sua promessa “Não vos maravilheis disto; porque vem
a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz” (João 5.28).
Logo ele voltará a disser “Tirai a
pedra”.
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