Devocional 12\03\2021 A VITÓRIA DA FÉ
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
12\03\2021
TÍTULO
A VITÓRIA DA FÉ
TEXTO
Quando a Bíblia trata da
questão da natureza e realidade da fé invariavelmente o exemplo do patriarca Abraão é
usado a fim de esclarecer e exemplificar uma questão que para muitos ainda se
mostra dificultosa. Em sua majestosa explanação da justificação pela fé, o
apóstolo Paulo usou a figura de Abraão a fim de demonstrar aos salvos em Roma o
real significado da fé, citando fatos históricos que ilustraram de forma clara
seu argumento, o que faremos bem em cuidadosamente examinar.
Em sua argumentação, o apóstolo
Paulo apresenta o enorme resultado colhido por Abraão unicamente por ter
confiado no Senhor “O qual, em esperança, creu contra a
esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora
dito: Assim será a tua descendência” (Romanos 4.18). Devemos
reconhecer que havia uma única base pela qual Deus concedeu a Abraão estas
bênçãos, Deus declarou seu propósito e Abraão creu, tendo por base unicamente a
palavra de Deus. Neste capítulo 4 de sua epístola aos romanos o apóstolo Paulo
esforça-se em demonstrar que não havia absolutamente nenhum mérito em Abraão
que justificasse os grandes feitos de Deus por ele, nenhuma obra ou intenção
que partissem de Abraão e o torna-se merecedor da benção de Deus. Foi
unicamente por confiar exclusivamente na promessa de Deus que lhe foi concedido
o que fora prometido.
Devemos
também reconhecer os enormes empecilhos enfrentados por Abraão a fim de que
depositasse sua fé na promessa de Deus. Ao dizer que Abraão “...em esperança, creu contra a esperança...” (Romanos 4.18) Paulo revela que
aquilo que Deus havia prometido a Abraão era algo impossível de ser humanamente
alcançado, ou seja, estava aquém dos limites e Abraão. O argumento revelado pelo
apóstolo Paulo nos revela como pode Abraão vencer este obstáculo que favorecia
sua incredulidade “E não duvidou da promessa de Deus por
incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus” (Romanos 4.20). A fé deu a Abraão
a força e poder necessários para sobrepujar a incredulidade, e Paulo nos expressa
isso de duas formas: a primeira no verso 19 “E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já
amortecido, pois já era de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento de
ventre de Sara” (Romanos 4.19). Entenda, Abraão encarou sinceramente os fatos:
aquilo que Deus prometeu era algo impossível de ser alcançado por ele e por sua
esposa. Abraão encarou os fatos como eles eram e isso não o enfraqueceu, ele
não orbitou ao redor das limitações e problemas, consciente de suas
impossibilidades, mas confiante que Deus era suficiente para cumprir o que prometeu.
A fé é realista, mas jamais vencida pela incredulidade.
O segundo
argumento usado pelo apóstolo Paulo encontra-se no verso 20 “E não duvidou da promessa de Deus, por
incredulidade...”. O que Paulo está nos dizendo é que Abraão não estremeceu
diante do tamanho da promessa de Deus. Ele foi realista diante de suas
limitações, e também confiante diante da imensidão do que Deus prometera. Um
dos maiores empecilhos a praticarmos a fé nas promessas de Deus encontra-se exatamente
neste ponto: Deus promete em sua palavra e os homens se questionam se realmente
tão grandes promessas podem ser cumpridas. Jamais nos esqueçamos que Deus não é
limitado como nós em seu poder, nada há impossível para Ele, por isso suas
promessas são absolutamente confiáveis.
Que as
palavras do apóstolo João nos encorajem a vivermos pela fé em nosso Deus “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a
vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1 João 5.4).
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