Devocional 16\03\2021 O SALMO 26 E O QUE DIFERENCIA O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM MEIO A ESTE MUNDO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
16\03\2021
TÍTULO
O SALMO 26 E O QUE DIFERENCIA O COMPORTAMENTO
DOS SALVOS EM MEIO A ESTE MUNDO
TEXTO
À primeira vista o Salmo
26 parece descrever a atitude de alguém que considera a si mesmo inculpável,
vivendo em um nível de santidade acima de todas as demais pessoas, a ponto de
nem mesmo o Senhor ser capaz de lhe apontar alguma falta. Esta falsa noção é prontamente
descartada quando nos damos conta que aquilo que temos diante de nossos olhos é
simplesmente a defesa de um homem falsamente acusado por seus perseguidores de
supostamente andar na companhia de homens ímpios, sendo infiel a Deus. Em
nenhum momento o salmista descreve a si mesmo como alguém impecável, porém usa
destas linhas a fim de declarar sua inocência das acusações específicas
levantadas contra ele por seus opositores, o que também vem a nos ensinar importantes
preceitos quanto ao procedimento dos salvos em Cristo enquanto peregrinos neste
mundo tenebroso, o que faremos bem em escutar.
Primeiramente, o salmista
baseia sua integridade moral contra as falsas acusações levantadas contra ele entregando
sua causa ao Senhor “JULGA-ME, Senhor, pois tenho andado em minha
sinceridade; tenho confiado também no Senhor;
não vacilarei. Examina-me, Senhor, e
prova-me; esquadrinha as minhas entranhas e o meu coração. Porque a tua
benignidade está diante dos meus olhos; e tenho andado na tua
verdade” (versos 1 a 3). O
salmista apresenta-se a Deus para ser testado quanto a sua inocência, como que
provado na fornalha de fogo a fim de detectar se há nele impurezas. Ele está
certo de sua absolvição, pois a verdade de Deus é aquilo que tem guiado sua
vida.
O salmista apresenta também uma prova incontestável de sua inocência, ele
jamais foi visto na companhia de homens ímpios, jamais agira como cúmplice de
pecadores “Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados. Tenho odiado a congregação de
malfeitores; nem me ajunto com os ímpios” (versos 4,5). Sua determinação pessoal de não se associar a homens que
agiam de forma contrária aos preceitos de Deus lhe servia de escudo quanto as
falsas acusações proferidas contra ele.
Porém, a prática de negar-se a associar-se a homens ímpios o salmista acrescenta
sua dedicação exclusiva ao Senhor e sua causa. Ele separou-se dos homens ímpios
para dedicar-se ao Senhor “Lavo as minhas mãos na inocência; e assim
andarei, Senhor, ao redor do
teu altar. Para publicar com voz de louvor, e contar todas as tuas maravilhas. Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua
glória” (versos 6 a 8). O
salmista amava a Deus e a sua casa, adorando ao Senhor em todo tempo.
Esta é a razão pela qual ele confia que não terá o mesmo fim dos homens
ímpios que o acusam de falsidade “Não apanhes a minha alma com os pecadores,
nem a minha vida com os homens sanguinolentos, em cujas mãos há malefício,
e cuja mão direita está cheia de subornos. Mas eu ando na minha sinceridade;
livra-me e tem piedade de mim” (versos 9 a 11). A destruição dos ímpios não o atingirá, uma vez que sua
prática de vida demonstra claramente a salvação do Senhor presente nele.
Eis a excelente ilustração do salmista aos salvos em Cristo no tocante a
vida destes neste mundo. Como tem os salvos se comportado quanto as pessoas
deste mundo? Se nossa prática tem sido copiar os valores e atitudes daqueles
que não conhecem ao Senhor, quem irá então lhes apresentar a nova vida em
Cristo? É necessário que reflitamos com gravidade quanto a esta verdade, como
bem nos instruiu o apóstolo Pedro “Amados, peço-vos, como a peregrinos e
forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem
contra a alma; Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que
falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação,
pelas boas obras que em vós observem” (1 Pedro 2.11,12).
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