Devocional 25\03\2021 O SALMO 28 E A ATITUDE DOS SALVOS PARA COM AQUELES QUE LHES PERSEGUEM
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
25\03\2021
TÍTULO
O SALMO 28 E A ATITUDE DOS SALVOS PARA
COM AQUELES QUE LHES PERSEGUEM
TEXTO
Desde a entrada do pecado
na raça humana o reino das trevas tem empreendido sistemática oposição aos
filhos da luz, de forma que, onde estiver presente um filho de Deus, estará
também presente à oposição do reino das trevas contra ele. Ao compor o Salmo 28
o salmista retrata este tema, clamando ao Senhor por libertação em meio aqueles
que procuravam sem motivo seu mal. Esta é a razão do pedido do salmista “Dá-lhes segundo as
suas obras e segundo a malícia dos seus esforços; dá-lhes conforme a obra das
suas mãos; torna-lhes a sua recompensa” (verso 4). Este Salmo é uma preciosa ajuda aqueles que enfrentam tais
dificuldades, nos ensinando o que fazer quando nos vemos cercados
de pessoas que desejam nos prejudicar.
A primeira grande lição
deste salmo de lamentação pode ser encontrada em suas palavras iniciais “A TI clamarei,
ó Senhor” (verso 1). Jamais nos envergonhemos
de clamar ao Senhor em meio a nossas adversidades, uma vez que mais de sessenta
dos salmos são exclusivamente uma oração de clamor. Sigamos também o exemplo de
confiança do salmista que contempla no Senhor uma rocha firme, reconhecendo sua
dependência da direção e livramento que vem dele “Rocha minha; não emudeças para comigo; não aconteça, calando-te tu para
comigo, que eu fique semelhante aos que descem ao abismo” (verso 1). Nosso Deus não é uma pedra muda,
mas uma Rocha inabalável para aqueles que nele confiam. O segundo verso deste
salmo retrata o salmista clamando voltado ao templo do Senhor, tendo as mãos
levantadas em sinal de sua expectativa quanto a resposta de Deus ao dizer “Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamar, quando levantar as
minhas mãos para o teu santo oráculo” (verso 2). Que tal atitude pública de manifestação da fé seja vista em
nós também. Os versos 3 a 5 revelam a astúcia de seus opositores “... que falam de paz ao seu próximo, mas têm mal nos
seus corações” (verso 3),
revelando que aqueles que procuravam seu mal eram pessoas que gozavam de sua
intimidade. O salmista pede apenas que eles recebam de acordo com seu intento,
e nada mais, revelando que seu pedido não era movido por ira ou vingança, mas
por justiça “Dá-lhes segundo as suas obras e
segundo a malícia dos seus esforços; dá-lhes conforme a obra das suas mãos;
torna-lhes a sua recompensa” (verso 4). Ao final do salmo ele
revela que contemplou o livramento do Senhor quanto aquilo que pediu,
manifestando assim sua gratidão ao dizer “Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas
súplicas... nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração
salta de prazer, e com o meu canto o louvarei” (versos 6,7). Grato pelo
auxílio divino ele reconhece “O Senhor é a
força do seu povo; também é a força salvadora do seu ungido” (verso 8). Seu clamor final apresenta sua
confiança na bondade e fidelidade de Deus “Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; e apascenta-os e exalta-os
para sempre” (verso 9).
A prática do salmista enquanto enfrentava a oposição do reino das trevas
contra ele é também o que os salvos em Cristo devem fazer diante da mesma
oposição, não apelando a retaliação ou vingança, mas entregando sua causa ao
Senhor, como nos recomenda Paulo em sua epístola aos romanos “Não vos
vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito:
Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (Romanos
1.19). Sabendo ainda que os salvos em Cristo podem ir além disto, abençoando a
vinda daqueles que lhes perseguem, “Portanto, se o teu
inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque,
fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça” (Romanos
12.19,20). Que assim façamos para a glória de nosso Deus!
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