Devocional 31\03\2021 UM INCENTIVO A PREGAÇÃO DO EVANGELHO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
31\03\2021
TÍTULO
UM INCENTIVO A PREGAÇÃO DO EVANGELHO
TEXTO
Devemos reconhecer no
apóstolo Paulo um dos maiores expoentes da pregação do evangelho em todos os
tempos, o que também nos deve levar a conhecer e aplicar seu trabalho de propagação
do evangelho. Como o Senhor já havia revelado, Paulo seria seu instrumento a
fim de fazer o evangelho conhecido entre os gentios, levando a mensagem de
salvação as mais altas cortes do Império Romano, como anunciado em sua
conversão “Vai, porque este é para mim um vaso
escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de
Israel” (Atos
9.15). O Senhor cumpriu seu objetivo, de tal forma que no capítulo 26 do livro
de Atos encontramos Paulo entre as autoridades romanas na Judéia, antes de ser levado
a Roma. No contexto, Paulo
está apresentando sua defesa diante do rei Agripa e então questiona ao rei se
ele acredita nas profecias. Ao que tudo indica, o apóstolo iria tomar os
profetas como testemunhas. O rei então interrompe Paulo confessando que o
argumento é forte e que ele se sente balançado a acatá-lo – o que aconteceria
se Paulo tivesse mais tempo para o apresentar, porém Agripa o impede, dizendo “Por pouco me persuades a me fazer
cristão!” (Atos
26.28). Como excelente
argumentador que era, Paulo com certeza acabaria por convencer não somente o
rei como também os demais ouvintes presentes naquele dia que a fé cristã que
ele defendia era a expressão absoluta da verdade.
Esta narrativa registrada quase no fim do livro de Atos nos serve de
importante ferramenta quanto a propagação do evangelho entre os homens. Em
primeiro lugar, ela nos permite reconhecer o método usado pelo apóstolo Paulo: convencer os
descrentes por meio da exposição das Escrituras, tendo por base o que ele mesmo
havia ensinado aos salvos em Roma “De sorte que a fé é pelo
ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos
10.17). Apresentar Jesus Cristo e sua tão grande salvação deve ser sempre o objetivo
primário dos salvos, independente do ambiente e das circunstâncias que os
cerquem. É importante que sempre procuremos conduzir nossa conversação com
pessoas incrédulas a apresentação do evangelho, como fazia o apóstolo. Da mesma
forma, esta exposição das Escrituras por parte de Paulo visava que o ministério
do Espírito Santo descrito por Jesus ocorresse na mente dos inconversos, como
registrado pelo apóstolo João “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da
justiça e do juízo” (João 16.8). a
exposição do evangelho por parte de Paulo era o instrumento para que a espada
do Espírito adentrasse a mente e coração das pessoas, convencendo-as da verdade.
A responsabilidade dos servos de Deus é transmitirem com fidelidade a verdade
do evangelho, convertê-los é obra exclusiva do Espírito Santo de Deus. Há
também uma preciosa lição ao contemplarmos a atitude defensiva do rei Agripa, impedindo Paulo de
dar prosseguimento a sua explanação. O inconverso sempre procurará fugir da
exposição a luz de Deus, como bem o Senhor Jesus nos disse “Porque todo aquele
que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não
sejam reprovadas” (João 3.20). Não esperemos que as pessoas sem Cristo
recebam com simpatia e boa vontade a pregação do evangelho, pois sua reação
será normalmente a de repudiar e escusar-se de ouvir nossa pregação. Devem os
servos do Senhor reconhecer que a proclamação do evangelho deve prosseguir
independente da aceitação ou não por parte das pessoas deste mundo, como bem
nos ensinou o apóstolo Paulo “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora
de tempo, corrijas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2 Timóteo 4.2).
Que o Senhor nos conceda a graça de anunciarmos sua verdade até que Ele venha!
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