Devocional 05\04\2021 O JÚBILO DO SALVO APÓS A ENFERMIDADE


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

05\04\2021

TÍTULO

O SALMO 30 E O JÚBILO DO SALVO APÓS A ENFERMIDADE

TEXTO

As primeiras palavras do Salmo 30 deixam claro sua intenção de agradecer ao Senhor por uma benção alcançada “EXALTAR-TE-EI, ó Senhor, porque tu me exaltaste” (verso 1). A experiência relatada pelo salmista diz respeito a uma enfermidade que por pouco não lhe tirara a vida, unicamente preservada pela bondade do Senhor em atender suas súplicas Senhor meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste” (verso 2). Mesmo que a ainda incipiente medicina de seus dias tenha prestado todo auxílio possível a fim de cura-lo de seu mal, o salmista reconhece que sua cura deve ser atribuída a graciosa ação de Deus em restaura-lo Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo” (verso 3).

Para o salmista era importante não somente agradecer pessoalmente ao Senhor pelo socorro prestado, mas testemunhar também de forma pública, a fim de que todos ao seu redor tomassem conhecimento dos feitos de Deus, por isso ele diz “Cantai ao Senhor, vós que sois seus santos, e celebrai a memória da sua santidade” (verso 4). Ao ler as palavras deste salmo é preciso que entendamos que verdades espirituais apresentadas no Novo Testamento ainda não haviam sido reveladas ao povo de Israel em seus dias, por isso é comum encontrarmos textos veterotestamentários concluindo que toda enfermidade era causada pela ira de Deus em retribuição aos pecados dos homens. Mesmo em sua ainda infante compreensão, o salmista revela uma fé madura e inabalável quanto a bondade de seu Deus “Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida” verso 5). Há neste salmo uma palavra poderosa de esperança a todos aqueles que sofrem em suas enfermidades, um testemunho extraído da experiencia pessoal do salmista, um chamado a descansarmos no Senhor diante de nossas lutas “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (verso 5). Que esta verdade divina encoraje e fortaleça nosso coração.

Há também uma firme exortação do salmista, a qual devemos nos atentar “Eu dizia na minha prosperidade: Não vacilarei jamais” (verso 6). Antes de sua enfermidade o salmista revelava um coração auto confiante, que se considerava imunes as tribulações da vida. Bastou um momento de dor para que ele reconsiderasse sua posição “Tu, Senhor, pelo teu favor fizeste forte a minha montanha; tu encobriste o teu rosto, e fiquei perturbado” (verso 7). A momentânea tribulação fez o salmista recobrar sua lucidez, voltando a prática que não deveria ter abandonado “A ti, Senhor, clamei, e ao Senhor supliquei” (verso 8). A enfermidade lhe levou a orar com fervor e sinceridade e a clamar aquele que é o sustentador de sua vida “Ouve, Senhor, e tem piedade de mim, Senhor; sê o meu auxílio” (verso 10). As palavras finais deste salmo celebram a recuperação da saúde daquele que clamara a Deus por socorro “Tornaste o meu pranto em folguedo; desataste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria” (verso 11). O salmista contrasta seu anterior pranto a alegria que presentemente sentia, as vestes de panos de saco que lembram a contrição de um coração sofredor aa vestes alegres que representam sua cura. Sua intenção de dar graças a Deus fora cumprida, e ele a revela a todos que possam ouvi-la e acompanha-la “Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre” (verso 12).

Quão fortemente o exemplo deste salmo pode nos abençoar em nossos dias, se estivermos não somente dispostos a contempla-lo, mas a segui-lo!

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