Devocional 07\04\2021 DO QUE NECESSITAM OS SERVOS DO SENHOR


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

07\04\2021

TÍTULO

DO QUE NECESSITAM OS SERVOS DO SENHOR

TEXTO

Encontramos no capítulo 29 do livro do Êxodo a cerimônia ordenada por Deus e realizada pelos filhos de Israel a fim de consagrar Arão e seus filhos ao ofício sacerdotal. Em suma, o método descrito neste capítulo era constituído de cinco atos, cada um com seu respectivo significado, e faremos bem em prestar-lhes atenção.

A cerimônia se iniciava com aqueles que seriam consagrados sendo cerimonialmente lavados a entrada do tabernáculo, como descrito no verso 4 “Então farás chegar Arão e a seus filhos à porta da tenda da congregação, e os lavarás com água” (Êxodo 29.4). A ablução cerimonial representava a retirada da corrupção, tendo na água um símbolo da pureza. O ato seguinte era a investidura, ou seja, a colocação das diversas peças do vestuário sobre os homens a serem consagrados “Depois tomarás as vestes, e vestirás a Arão da túnica e do manto do éfode, e do éfode, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode. E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a mitra” (Êxodo 29.5,6). A investidura representava que aqueles homens estavam revestidos de autoridade, santidade e virtudes necessárias a seu ofício. O terceiro ato é descrito no sétimo verso “E tomarás o azeite da unção, e o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás” (Êxodo 29.7). O azeite derramado sobre a cabeça simbolizava o Espírito Santo, cuja presença conferia o poder necessário para ministrarem ao Senhor. Em seguida os sacrifícios pelos pecados eram oferecidos. Primeiramente um novilho era imolado após Arão e seus filhos terem imposto as mãos sobre ele, identificando-se com ele em sua morte. Em seguida um carneiro era sacrificado como uma oferta de louvor e dedicação. Um segundo carneiro era oferecido como sacrifício de consagração dos sacerdotes. Seu sangue, junto com o óleo da unção, era aspergido sobre eles como símbolos da outorga de autoridade e graça, separando-os para o ministério sacerdotal, como descrito no verso 21 “Então tomarás do sangue, que estará sobre o altar, e do azeite da unção, e o aspergirás sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; para que ele seja santificado(Êxodo 29.21). Finalmente, o enchimento das mãos era o ato final desta cerimônia, como descrito por Moisés “E tudo porás nas mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos; e com movimento oferecerás perante o Senhor(Êxodo 29.24). Este ato representava que o sacerdote utilizaria para seu sustento aquilo que lhe foi dado, uma vez que fora revestido das prerrogativas sacerdotais.

Que imagem abençoadora colhemos deste relato registrado por Moisés e aplicável também a todos aqueles que se achegam ao Senhor a fim de servi-lo. Assim como o Mestre lembrou a Pedro, é necessário que sejamos lavados por Ele se desejamos servi-lo, “Se eu te não lavar, não tens parte comigo” (João 13.8). Da mesma forma, ninguém é capaz de servi-lo a não ser investido de sua autoridade e poder, como nos ensinado pelo Senhor “Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas(Atos 1.8). É exigido de todo servo do Senhor que sua consagração seja total e definitiva, a fim de servi-lo plenamente, como descrito pelo apóstolo Paulo “ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Romanos 12.1). E, finalmente, que o servo do Senhor deve viver em sua dependência, como o Mestre nos exortou “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15.5).

Pureza, autoridade, poder, consagração e dependência, eis aquilo que os servos consagrados ao Senhor necessitam possuir.

 

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