Devocional 13\04\2021 A ATITUDE DOS SALVOS PARA COM SEUS GOVERNANTES
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
13\04\2021
TÍTULO
A ATITUDE DOS SALVOS PARA COM SEUS GOVERNANTES
TEXTO
Desde os primeiros dias da
existência da igreja de Cristo neste mundo sua relação com as autoridades
governamentais constituídas tem sido pautada pela desigualdade de tratamento.
Enquanto o evangelho instrui os salvos a manifestarem um comportamento exemplar,
submetendo-se as autoridades e colaborando com a ordem e progresso da sociedade,
os governos humanos de forma geral tem dispensado um tratamento que vai da
indiferença a perseguição aqueles que reconhecem Jesus Cristo como Senhor sobre
todos os homens. Quão importante é que os filhos de Deus mantenham uma atitude
pautada pela verdade bíblica, a fim de glorificarem ao Senhor em meio as provações
terrenas.
A principal atitude a
pautar o comportamento dos salvos quanto aos governos humanos é o
reconhecimento que a autoridade que possuem é ordenada pelo próprio Deus, como
nos ensina o apóstolo Paulo “TODA a
alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não
venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Romanos 13.1). Esta exortação encontra sua
razão no propósito divino em constituir tais autoridade “Porque os
magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu,
pois, não temer à autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu
bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz em vão a espada; porque é
ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal” (Romanos 13.3,4). A existência dos governos
humanos reside no fato que é necessária uma força que reprima e limite a manifestação
do pecado entre os homens, reprimindo os maus intentos de homens perversos. Se o
temor do castigo serve de freio a manifestação do pecado, estimulando a
obediência civil, em relação aos salvos a razão que os deve levar a mesma
atitude é a sua própria consciência para com Deus, como nos exorta o apóstolo
Paulo “Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo
castigo, mas também pela consciência” (Romanos 13.5). Desta forma, aquilo
que se espera dos salvos é que sua submissão aos governos constituídos seja
fruto da submissão a autoridade do próprio Deus “Por isso quem resiste à
autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si
mesmos a condenação” (Romanos 13.2).
Porém há um ponto neste ensino que nos deve levar a uma profunda reflexão:
como devem os salvos agir quando seus governantes humanos manifestam serem incapazes
e despreparados para o exercício de sua função? Creio que o sábio autor humano
do livro de Eclesiastes nos concede bom auxílio nesta questão ao nos disser “Ainda há um mal que vi
debaixo do sol, como o erro que procede do governador. A estultícia está posta em grandes
alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo. Vi os servos a cavalo, e os príncipes
andando sobre a terra como servos” (Eclesiastes
10.5 a 7). Primeiramente reconheçamos que a causa de tal mal é a escolha por
parte das nações de governantes inaptos ao cargo que ocupam, entronizando a
estultícia em um lugar que ela não deveria ocupar. Uma vez alçados pela própria
nação aos cargos de autoridade, é inevitável que tais governantes passem a agir
conforme suas más inclinações. O que se espera dos santos de Deus? “Levantando-se contra ti o espírito do governador, não
deixes o teu lugar, porque a submissão é um remédio que aplaca grandes ofensas” (Eclesiastes 10.5). Ou seja, a
palavra de Deus jamais nos encoraja ao enfrentamento que visse destituir
governantes legitimamente eleitos, mas a demarcarmos firmemente nossa posição,
não contra os homens, mas em oposição a todo pensamento que se levante contra
nosso Deus.
Quão importante é que os salvos se recordem da preciosa exortação do
apóstolo Paulo “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas,
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6.12).
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